Arquivo mensal: novembro 2016

Ações e palavras

Um princípio que devemos sempre procurar seguir é de darmos bons exemplos com ações, partindo do princípio de que depois de usarmos as palavras virão os atos correspondentes.

Se fazemos uma promessa, seja para um filho, um amigo, um funcionário, teremos o dever de cumpri-la, pois como dizia minha mãezinha, uma promessa é algo sagrado que deverá ser cumprida, e o custo, emocional ou material, deverá ter seu cálculo antes, para não sermos surpreendidos.

Por isso, pensar antes de falar é um dever que temos que respeitar, pois as consequências virão, sem sombra de dúvida, e a cobrança é feita, seja em que âmbito for.

As ações são quase sempre consequências de palavras dadas, de sugestões mal pensadas ao serem feitas, e de leviandade no momento em que são ditas; por isso pensar antes de prometermos algo se torna necessário e imprescindível.

E sem nos esquecermos de que ações valem mais ainda, pois são observadas e, muitas vezes, copiadas por pessoas menos experientes e que podem se dar mal até mesmo por não conseguirem se sair de situações embaraçosas nas quais se colocaram inadvertidamente.

A palavra também tem um grande poder, assim temos que tomar cuidado com o que dizemos ou propagamos, pois podemos nos comprometer, e não termos condições de nos corrigir, e com isso estarmos sujeitos a perder até uma amizade importante para nós.

Já de outro lado, se damos a nossa palavra confirmando uma idéia ou um compromisso, teremos sempre a obrigação de honrá-la, cumprindo aquilo que a outra pessoa estaria esperando de nós.

Devemos sempre nos cuidarmos para que nossas ações sejam respeitadas, pois não nos esqueçamos de que a toda ação corresponde uma reação, portanto bom que nos cuidemos sempre como agimos em relação ao nosso próximo.

Para que nossa palavra seja respeitada, nossas ações devem corresponder e o que fazemos ficará sempre registrado com nossos amigos e também com as pessoas que lidamos comercialmente ou mesmo esporadicamente.

Não nos esqueçamos se provocamos um redemoinho, não podemos esperar uma brisa como resposta, pois virá na mesma proporção.

De outro lado, nós também temos que ter cuidado com as nossas reações, pois elas revelam nossa personalidade.

Devemos, portanto, reagir com calma, sempre, mesmo que sejamos provocados por algo ou alguém, que teria até o prazer de nos ver irritados ou reagindo à sua provocação.

Assim, tomemos sempre o cuidado também de não provocarmos uma reação dependendo da nossa ação, ou teremos que aprender a encarar a reação causada pelo nosso ato.

O grande segredo é não nos deixarmos dominar pelo nosso ego ou pelo momento de vaidade que pode chegar inesperadamente.

Um abraço não reacionário 🙂

Amanda

Faça valer a pena

O esforço que fazemos para a realização de algum plano que tenhamos idealizado, deverá sempre ser recompensado para que o resultado que desejamos seja aquele com que sonhamos.

Tem que valer a pena a luta na qual nos empenharmos em cada um de nossos desejos e planos que conseguimos desenhar em nosso cérebro, pois como dizia meu pai: “se somos capazes de pensar em algo, é porque somos capazes de realizar”.

Claro que sabemos que nem tudo ocorre dessa maneira, pois dependemos de fatores externos, de outras pessoas, de possibilidade de realização, etc, mas o esforço que temos que despender, sempre que almejamos algo, não tem dúvida de que terá influência sobre sua realização, ou não.

E o nosso esforço já será meio caminho andado, pois teremos feito, mesmo sem nos apercebermos, pesquisa automaticamente sobre o assunto a resolvermos, ou um negócio que gostaríamos de iniciar, enfim, algum plano a ser desenvolvido e que já tenha se desenhado em nossa cabeça.

Se irá valer a pena, nunca saberemos sem colocar em prática o contato inicial, a solicitação que tenhamos feito a determinada pessoa, e para isso temos que usar nossa força íntima no sentido de solicitar, seja um contato, seja um trabalho que possamos oferecer ou um favor a solicitar.

Fazer valer a pena vai depender muito de nós, seja num contato profissional ou pessoal, do qual esperamos um resultado que pode chegar ou não.

Não nos esqueçamos de que todas as vezes que fazemos uma solicitação, seja de qualquer âmbito, devemos esperar e estarmos preparados, psicologicamente, para uma resposta ou um resultado negativo, ou diferente daquele que gostaríamos.

Fazer valer a pena é um dos grandes segredos de qualquer atitude que venhamos a tomar em relação ao que poderemos esperar em nossa vida.

Tudo o que planejamos fazer é porque desejamos, portanto tenhamos em mente que pode dar certo, ou não, e aí entrará nossa força de pensamento, para não cairmos em decepção, e se tivermos raciocinado de que aquela idéia pode não ter sido a certa, estaremos confortáveis perante nós mesmos.

Sem nos sentirmos infelizes ou fracassados.

É tentar novamente, enfrentar a luta cada vez que nos encontrarmos com resultados negativos inesperadamente.

Desanimar, nunca, depois de termos planejado realizar algo que nosso cérebro produziu alguma idéia, por piores que tenham sido os resultados iniciais dessa luta que é sempre nossa vida diária.

Temos que fazer cada hora de nosso dia valer a pena ser vivida, não nos esqueçamos disso, e sabermos que somos os únicos que podemos fazer nossa vida valer a pena!

Tudo nesta vida tem seus altos e baixos, portanto não nos deixemos abater quando tivermos os baixos, e sim, lutemos para que os altos cheguem novamente.

O tempo não volta, portanto nossa luta deve ser diária, e até momentaneamente, pois não podemos nos arriscar a perdermos tempo nos lamentando pelo que não deu certo como desejaríamos e sim continuarmos a luta para alcançarmos o que desejamos.

Com força e sem desperdiçar um momento da batalha, façamos valer a pena no sentido de alcançarmos tudo que queremos e para o qual nos empenhamos.

Vamos portanto fazer a vida valer a pena em toda sua plenitude.

Abraços e um bom domingo que possa valer a pena 🙂

Amanda

Perfeição

Evidentemente não conseguiremos jamais atingir a perfeição, pois nós, seres humanos, não teremos esse tipo de privilégio, mas todos desejaríamos chegar a um nível de resultados os melhores possíveis, para que nossa vida se torne sempre o mais agradável que consigamos.

Em outras palavras, para todos nós, é uma questão de propósito que devemos nos impor sempre que nossa vida nos permita conseguirmos o privilégio de chegarmos o mais próximo possível de tomarmos atitudes humanas em relação aos nossos semelhantes e a tudo o que nos rodeia.

Quanto mais conseguimos cumprir nossos deveres em relação ao ambiente em que vivemos, mais perto ficaremos de atingirmos uma relativa perfeição junto a quem nos rodeia, angariando, dessa forma, amizades e carinho sinceros.

O que devemos também cultivar é o nível de compreensão quanto a conseguirmos ouvir e poder opinar se somos solicitados, aos problemas que, muitas vezes, nos são apresentados por amigos que estejam em situação de dúvida e apreensão quanto a uma situação de vida, ambiente de trabalho ou de família.

A perfeição é algo difícil de ser conseguido, mas podemos afirmar que algo foi alcançado na perfeição quando decorre tal e qual havíamos previsto. Neste caso, a perfeição é associada a um objetivo cumprido, dependendo do ideal de cada um e do que havia sido planejado anteriormente.

Claro que a perfeição tem como significado o primor, a maestria, o requinte, mas se conseguirmos pelo menos atingir um pouco dessas qualidades, já estaremos próximos, pelo menos, a um nível satisfatório da perfeição à qual nos propusemos.

A cultura é tida como a busca pela perfeição, mediante o que foi dito ou pensado no mundo.

Hoje já se diz que a perfeição pode ser definida como não ter defeitos.

Não podemos nem devemos ter a pretensão de atingirmos a perfeição, mas nada nos impede de lutar conosco mesmos para que nossas imperfeições se tornem cada vez menores para que não nos prejudiquemos a nós mesmos e aos demais.

Se tivermos a capacidade de auto análise apurada, provavelmente erraremos muito menos em nosso julgamento, e portanto, e para isso, temos que ser imparciais sempre.

Vamos procurar estar em ordem com nossas obrigações, o que já nos isenta do receio natural de errarmos, e portanto temos a chance de ficarmos sempre corretos em nossos compromissos.

Quantas vezes nos encontramos com amigos que não vemos há tempo, e no primeiro momento achamos que não fizeram conosco a festa que estaríamos esperando?

No entanto, depois ficamos sabendo de algum evento triste que teria acontecido com esses amigos, por isso o julgamento precipitado nos conduz, muitas vezes, a erros que podem se tornar irreparáveis.

Muito cuidado devemos ter, portanto, para conseguirmos agir sem precipitação, o que pode nos levar a alguma inimizade fora de qualquer propósito.

Para mim, portanto, a perfeição no relacionamento nada mais é do tentarmos agir sempre de forma correta, genuína, respeitosa e educada com todos e tudo que fazemos. Isso já basta!

Um grande abraço, dentro de nossa capacidade de perfeição 🙂

Amanda

Cumprir ordens

Normalmente não temos idéia dos frutos que a obediência às ordens que recebemos é capaz de produzir, seja na vida diária, seja em eventos que temos que ver os resultados no futuro, sejam datas a serem comemoradas, enfim, obediência a obrigações, profissionais ou sociais.

Mesmo porque ordens não significam somente o que recebemos de outras pessoas e que devemos seguir, mas também o que nos impomos como obrigações e que devemos cumprir.

Falo de obediência a leis às quais estamos sujeitos, sejam ditadas pelo Estado, sejam pelos nossos pais, nossos superiores hierárquicos, enfim, leis que regulem nosso comportamento onde estivermos. E também instruções que temos o dever, seja cívico ou social, de seguir, obedecendo a normas de honestidade que norteiam nossa vida.

Silêncio em locais de espetáculos, teatros, cinemas, escolas, pois temos que ter atenção ao que os professores nos transmitem, é imprescindível.

São várias as ocasiões em que temos que seguir regras de obediência para que consigamos aprovações em diversos ramos de atividades as quais nos dedicamos durante nossas vidas.

Os filhos, por exemplo, deveriam ter o sentido de obediência aos pais, e se diz que nos dias de hoje já não se tem tanto como antigamente, mas de qualquer forma, seja de maneira diferente, com diálogos, se pode conseguir que os filhos sigam a orientação dos pais e educadores.

Grande possibilidade de sermos atendidos em nossa orientação deverá ser através de diálogo para que consigamos demonstrar nossa experiência com sucesso, naturalmente adaptados ao mundo de hoje, e o resultado que tenhamos conseguido com nossa atitude séria, de trabalho e dedicação.

Não podemos nos esquecer de que cumprir ordens faz parte de nossa vida diária, e tudo se inicia na nossa infância, pois temos que entender que quem nos orienta normalmente terá mais experiência do que nós, e portanto, mais a nos ensinar.

Começando pelos nossos pais, passando por nossos professores, e se formos humildes, o aprendizado pode nos trazer a experiência que nos fará progredir ou não mais tarde em nossa vida escolar e profissional, sem falar social.

Se ouvirmos os mais experientes, só teremos a ganhar, pois economizaremos as chamadas”mancadas” que costumamos dar pela nossa falta de experiência.

E se sabemos seguir ordens, aprendemos também exprimi-las com precisão a quem terá que cumpri-las, pois as instruções devem ser transmitidas, com educação, clareza, e se não forem bem entendidas, repetirmos com gentileza, assim com certeza conseguiremos bons resultados.

Minha experiência nesse sentido tem sido muito positiva. Sempre segui as ordens e orientações de meus pais e chefes, aprendendo assim a dar ordens com eficiência, clareza, e principalmente muita educação.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda