Arquivo mensal: fevereiro 2015
Adequação
Publicado por amandadelboni
Vivemos em ambientes diversos, de acordo com nossa profissão, idade, raça, país, conforme nossas escolhas, ou mesmo o destino que nos tenha sido reservado.
Mas podemos, de outro lado, dentro de nosso juízo ou nossas idéias, tentarmos sempre nos adequar a ambientes que frequentamos, sem muita reclamação, em função de plantarmos alegria e festejarmos a vida que nos foi dada de presente.
Gosto muito de uma lenda que fala de dois porcos-espinhos.
Num frio intenso, estavam quase morrendo, sem lugar para se aquecerem.
Juntavam-se, tentando se aquecer e se espetavam todo o tempo.
Com o passar das horas, foram se ajeitando, se colocando de tal forma, que conseguiram se aquecer, sem se espetarem, como antes. Se adaptaram, devido às circunstâncias e condições de sua existência naquele momento.
É como deveríamos agir uns com os outros, respeitando as diferenças, tanto de opiniões, como de estilo e escolhas de vida de maneira geral.
Dessa forma, a coexistência ficará mais alegre, tranquila, e se acatarmos a forma de viver do nosso próximo, seguramente ele respeitará a nossa.
Ajustar-nos conforme a situação que se apresenta em nossas vidas é algo pelo qual temos que lutar, e sabemos não ser fácil em certas circunstâncias.
Temos exemplos de ocasiões em que a adaptação se torna mais difícil mesmo, e nossa luta terá que ser hercúlea no sentido de vivermos novas fases, como por exemplo, a perda de um ente querido, que nos desperta tristeza e dificuldade em nos adaptarmos a uma nova vida.
A ausência nos faz sofrer, e somente com a passagem do tempo conseguimos nos adaptar à nova maneira de viver.
Fato é, tudo o que vivemos depende de adequação, e lutamos sempre com essa nova modalidade quando ela se apresenta.
Se nos propomos a iniciar um trabalho, nossa capacidade de adequação pode nos ajudar ou nos destruir, pois nos deparamos com o novo em vários aspectos, seja o tipo da própria atividade, novos colegas com quem teremos que conviver, novos desafios.
Enfrentar e usar nossa força de vontade nos ajudará, com certeza, a superar as dificuldades que vão surgindo, o que, na verdade, é uma luta de momento a momento durante nossa existência.
Vivemos nos adequando desde o nascimento, quando começamos a tomar conhecimento das possibilidades que passamos a ter, em função de nossa alimentação, e vamos crescendo, aprendendo a amar nossos pais e a entender o quanto deles dependemos.
Mais tarde, começamos a frequentar escolas na idade infantil e nos acostumando a conviver com os colegas e a lidar com os professores.
E assim vamos nos adaptando a diversas situações que surgem, de acordo com o que escolhemos para viver e conviver, os amigos, a família, nossos chefes, nossos subordinados, etc.
Portanto, de acordo com nossos objetivos, devemos sempre nos adequar às circunstâncias, o que não nos exime da luta constante no sentido de melhorarmos cada vez mais a vida que nos foi oferecida.
Aproveitemos então os momentos, nos adequando a eles e os aceitando com alegria. Se não, como falamos na última semana, “quem pensa, muda”. Mude se não está feliz! Ou aceite com alegria sua condição de vida atual e escolhas que você fez. Essa é minha filosofia de vida, e talvez uma das maiores lições que aprendi na escola da inteligência social 🙂
Abraços e um ótimo domingo,
Amanda
Publicado em Inteligência Social
Tags: Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso
Quem pensa, muda.
Publicado por amandadelboni
Li, uma vez, um pensamento sobre o assunto, que diz: “Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”.
O seguimento desse velho ditado pode transformar nossa vida, desde que tenhamos a humildade necessária para transformarmos, muitas vezes, nossa maneira de pensar e, principalmente, de agir.
Isso se aplica a todas as formas de vida, e a todos os ângulos que queremos atingir.
Se temos atitudes precipitadas, corremos o risco de incorrer em erros que, em muitas ocasiões, não poderão ser corrigidos, seja por falta de oportunidade, seja porque a quem atingimos não nos dê a chance.
E podemos, com isso, perder grandes momentos, grandes amizades.
E não é nada agradável deixarmos algum relacionamento, simplesmente por não termos a maturidade de agir com critério em qualquer que seja a situação.
Dependendo da circunstância do momento, podemos correr o risco de não ter de volta uma relação profissional, de amor ou de amizade.
A teimosia em querer colocar um ponto de vista, por exemplo, pode comprometer toda uma relação, ocasionada por falta total de humildade em escutarmos o nosso próximo.
Me lembro de uma historinha que sempre contei para a minha filha, nesse sentido:
Dois burros estavam amarrados um ao outro, e foram colocados dois pratos de alimentos, um de cada lado.
Cada um puxava a corda que os amarrava para seu lado, o que os impedia de comer, pois se cada um puxava em direção oposta ao outro, usavam sua força em sentido contrário e não alcançavam nunca o que comer.
Então, num lampejo de inteligência, resolveram que iriam ambos para um lado, comeram, e depois foram para o outro lado e comeram juntos.
Cederam, e dessa forma aproveitaram os alimentos, de ambos os lados, matando sua fome.
Vemos que, até mesmo os animais, que não são racionais, simplesmente seguindo seu instinto, são capazes de tomar atitudes inteligentes.
Tudo muda, e nós também mudamos com o passar do tempo, dependendo da convivência, idade, atividades que vamos desenvolvendo de acordo com a nossa capacidade física, e conforme tenhamos realizado, ou não, os anseios antes programados.
Mesmo porque existem circunstâncias na vida que surgem sem avisar, e que nos fazem mudar os planos de acordo com as possibilidades de cada época.
Se deixarmos de lado as vaidades naturais que todo ser humano possui, teremos mais condições de acertarmos e, com isso, alcançarmos resultados que nos tornem ainda mais felizes, tanto na convivência com as outras pessoas, quanto conosco mesmos, pela realização que, seguramente, conseguiremos.
Tenhamos, portanto, a ousadia de mudar nosso rumo ou nossas ideias, sempre que acharmos que isso poderá nos tornar pessoas melhores, com resultados que nos farão mais felizes.
Abraços e bom domingo 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
Tags: Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso
Obediência
Publicado por amandadelboni
Vi uma citação interessante a respeito dessa palavra tão especial e tão discutível:
“Você não tem idéia dos frutos que a obediência é capaz de produzir”.
Concordo.
Quem consegue obedecer também saberá dar ordens quando necessário, pois tem condições de julgar a necessidade e a oportunidade, sem se tornar inconveniente ao solicitar algo a alguém.
Crescemos aprendendo que a obediência sempre fez e faria parte de nossa vida, do nosso cotidiano, pois sem disciplina nada se consegue, nenhuma vitória seria conquistada com facilidade.
Aprendemos também a obedecer aos mais velhos, que com a experiência proporcionada pela idade têm sempre algo a nos ensinar, assim como os professores.
Disciplina sempre foi uma palavra chave para mim e fomos instruídos desde pequenos no sentido de que quanto mais conseguíssemos tomar atitudes adequadas ao meio em que vivemos, mais adaptados seríamos, desenvolvendo assim relacionamentos mais seguros e mais sérios.
Obedecer implica, na verdade em diversos graus, a nos submetermos a uma autoridade, seja ela em que nível for, aos nossos pais que possuem mais experiência do que nós, chefes, autoridades e leis que se impõem por toda a nossa existência.
Assim, observamos, no decorrer de nossas vidas, diversos tipos de obediência.
Uma delas é a solidária, que se refere à obediência de um coletivo, quando fazemos parte de determinado grupo e aceitamos seus valores, ideias e comportamentos sociais, desde que não sejam contrários à nossa moral e costumes. E se forem, por que desobedecer? A meu ver, só não devemos pertencer a esse grupo. Simples assim.
Não entendo a desobediência e insistência que alguns têm em passar o tempo em atrito e discórdia com grupos e regras. Vejo muita gente discutindo, argumentando, desacatando e desobedecendo – normalmente em situações que nada mudaria.
Eu prefiro me afastar.
Tenho a obediência como autodisciplina, que me serve de base para a estrutura social à qual pertenço.
Acho importante para o bem estar do nosso dia a dia o sentido de obedecermos as regras, principalmente, de bons costumes e leis governamentais, religião que adotamos, etc.
Mas claro, sempre com discernimento, mantendo a consciência de que a obediência cega não é o ideal. Devemos aperfeiçoar o hábito do raciocínio correto.
Assim, eu não vejo obediência como pura submissão e sim como uma atitude nobre, que nos traz satisfação pelos resultados que podemos obter por sermos disciplinados e obedientes às leis do lar, dos homens e de cada religião que optamos por seguir.
Obediência nos traz o progresso com o qual a convivência sadia nos presenteia.
Abraços e bom domingo 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
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Perseverança
Publicado por amandadelboni
Característica de quem persevera, de quem insiste na realização de algo que imaginou poder servir ao próximo, ou à humanidade.
Seja no âmbito particular, seja em benefício da sua saúde, seja para seu bem estar, é muito válido perseverar, insistir numa determinada realização que, se for construtiva, poderá transformar sua vida — ainda que seja simplesmente para sua alegria e concretização de um sonho ou de algum projeto.
É válida a insistência para a realização de qualquer atividade para a qual nos propomos, e da qual nos beneficiaremos, como a organização de nossa empresa ou de nossa casa, locais que, de alguma maneira, usufruímos no nosso dia a dia.
Os resultados que esperamos normalmente chegam de acordo com a dedicação que nos dispusermos a oferecer, e as consequências quase sempre dependem desse cuidado que tivemos no estudo e no planejamento de cada atitude que tomarmos desde o início do projeto até o final de sua realização.
Isso tudo deveremos inteiramente ao tipo e intensidade da dedicação que tivermos em favor da concretização desses projetos.
Entra em desafio a capacidade de suportarmos situações com firmeza, mesmo diante de dificuldades que tenhamos de enfrentar e que exigem de nós uma grande força de vontade para sua realização.
A perseverança é extremamente importante para atingirmos nossos objetivos de vida, de sucesso que visualizamos nos nossos planos, nas atividades iniciadas e cujo término dependerá de nossa força de vontade e determinação.
Podemos dizer que a perseverança tem como seus sinônimos a constância, a persistência e a tenacidade, que muitos chamam, desdenhosamente, de teimosia.
E o mais importante, mesmo nos dedicando e praticando a perseverança como sempre digo, devemos não nos deixar impressionar caso não consigamos os resultados para tudo o que lutamos, pois muitas vezes o que desejamos nem seria para o nosso bem.
Não se trata de conformismo, e sim de sentido de realidade, para evitarmos o sofrimento desnecessário e, muitas vezes, fora de nossa capacidade de superação.
Por isso, tentemos evitar as decepções que nos levam a desgostos desnecessários.
Perseverar é, antes de tudo, lutar, continuar a luta e saber quando, mesmo lutando, tudo pode não corresponder ao que esperávamos por circunstâncias adversas ao nosso meio, à nossa vontade, ou mesmo ao nosso desempenho, pois, por mais que nos esforcemos, existem momentâneas circunstâncias intransponíveis.
E lembremo-nos sempre dos sábios dizeres:
“Concede-me Senhor!
A serenidade necessária
para aceitar as coisas que eu não
posso modificar.
Coragem para modificar
aquelas que eu posso
e sabedoria para
distinguir umas das outras”.
Abraços e ótimo domingo 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
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