Arquivo mensal: agosto 2017

Altruísmo

Quando falamos em altruísmo, já sabemos que estamos falando sobre o desprendimento que deverá nortear nossa vida, se quisermos ter uma convivência agradável em relação aos nossos amigos e conhecidos.

O altruísmo ou desapego das coisas materiais significa ausência do egoísmo, pois libera qualquer instinto de apego que possamos ter em relação aos nossos bens materiais que tenhamos conquistado no decorrer de nossa existência, e desse modo nos ajuda a resolver os problemas que se apresentam.

É, basicamente, a ausência de egoísmo, uma característica de quem pensa nos outros antes de pensar em si próprio, é o amor ao próximo.

O altruísta não ajuda os outros com objetivo de obter algum benefício, geralmente seguindo os princípios que norteiam os fundamentos do altruísmo, dois dos quais a empatia e a ética.

Ele tem um tipo de comportamento encontrado em seres humanos e outros seres vivos, em que as ações voluntárias de um indivíduo beneficiam outros.

Pode também ser entendida como filantropia e mesmo solidariedade.

Em três modalidades apresenta-se o altruísmo: o apego pelo próximo e não material, a veneração e a bondade. Significam basicamente a ligação que os iguais mantêm entre si, o vínculo que os mais fracos têm com os mais fortes e a bondade que é um sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos.

Dentro desse conceito, se deduz que o homem pode ser – e é – bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções culturais.

Acredito que trazemos conosco o sentimento de bondade e de altruísmo, mas claro que os acontecimentos da vida podem alterar o nosso comportamento, e até mesmo a maneira como sentimos e exprimimos o sentimento.

Vivemos num mundo de crise ambiental e econômica, e uma das soluções que podem aliviar é o altruísmo, pois se acredita que o ser humano tem uma ponta de egoísmo, que precisa ser reconhecida e combatida, sempre.

Mas não existe somente egoísmo no mundo, ao contrário, encontramos, no decorrer de nossa vida, pessoas altruístas, que vivem para auxiliar necessidades alheias, resolvendo ou ajudando a resolver problemas que nem seriam de sua alçada, mas que, com boa vontade, podem auxiliar e muito!

O maior erro é pensar que há somente egoísmo no mundo. Felizmente, conhecemos pessoas desprendidas dos bens materiais que tiveram a felicidade de possuir pela sua luta, e que conseguem dividir, dar trabalho e pagar bem a quem as ajuda, e isso só constrói.

E, além de construir, essa ajuda incentiva as pessoas a lutarem para melhorar e conseguirem reconstruir uma vida que as façam viver bem.

Vamos, portanto, tentar sempre praticar o bem a quem nos rodeia, seja com ajuda material, e mesmo com palavras de incentivo, para que consigam renovar ou continuar uma luta decisiva, corajosa, honesta e vitoriosa.

Abraços e bom domingo, praticando sempre uma atitude de altruísmo 🙂

Amanda

Discriminação: É triste, mas existe.

Uma das coisas que mais me choca é a atitude de alguém discriminando outra pessoa, seja em relação a raça, ou comportamento, ou diferença social e financeira.

Me faz mesmo muito mal, e na verdade, tento evitar no futuro a pessoa que comete tal desatino.

E, infelizmente, vemos muitos casos, e problema é que nada é dito em relação a tal comportamento, nem pelos participantes dessa atitude, nem pela própria vítima, pois essa fica, na maioria das vezes, sem ação naquele momento em que sofre tal ataque.

Mesmo porque, em alguns casos, essa posição é tomada sem alarde, e até sem que outros percebam o que está se passando, pois a vítima nada reclama, até mesmo no sentido de não chamar atenção para a dona da casa ou a quem programou determinada reunião.

Discriminar é feio mesmo, e devemos incutir esse princípio em nossos filhos e nunca alimentar diante de nossos amigos que têm o hábito de fazê-lo.

E muitos o fazem achando que os circunstantes irão gostar, aquele tipo que gosta de rir do que não tem graça, sem a mínima consideração para o absurdo que aquilo encerra.

Discriminar não é somente falar mal de minorias, ou mesmo zombar diretamente, mas sim uma atitude discriminatória pode se notar até num isolamento em alguma reunião social, e já percebi isso em pessoas que jamais admitiriam, mas que discriminam, seja com um sorriso forçado, ou uma palavra que não caberia naquele momento.

Pode se dar em diversos contextos, mas o mais comum é o social, através da discriminação cultural, ética, política, religiosa, sexual ou etária, e que podem, por sua vez, levar até mesmo à exclusão social.

A discriminação racial é das formas mais frequentes, e consiste no ato de diferenciar, excluir e restringir alguém com base na sua cor, ascendência ou etnia.

Mas tão feio é a discriminação social, quando a pessoa em questão é tratada de forma desigual simplesmente por não pertencer à mesma classe social e religiosa.

Isso é uma tremenda injustiça que se comete.

E no caso de crença religiosa, principalmente, deveríamos ter o máximo de respeito, pois cada um tem o direito de crer naquilo que elegeu, seja por educação familiar, por sua própria maneira de interpretar a religião ou pela educação que recebeu, enfim, pelo próprio direito que a vida lhe dá.

Atitude discriminatória compromete os direitos fundamentais do ser humano, e prejudica a pessoa tanto no seu contexto social, cultural, político e econômico.

Cuidemos, portanto, para que nossas atitudes não sejam preconceituosas, raciais e de outras espécies, pois não nos levará a nada e nossa convivência ficará sempre prejudicada, pois o preconceito evitará que conheçamos e possamos conviver e aprender com pessoas interessantes, independentemente de sua cor, crença e maneira de agir, se as discriminarmos.

Abraços e bom domingo, sem nenhuma discriminação 🙂

Amanda

Desprendimento

Claro que não vivemos nem podemos viver num absoluto desprendimento, pois a vida é uma luta constante e temos que tentar manter aquilo que conseguimos, sob todos os aspectos, com a batalha diária, e do que dependemos para podermos viver.

Mas, como tudo nesta vida, devemos obedecer e seguir conceitos e limites. Como se diz: nem tanto, nem tão pouco.

Se cultivamos o sentimento de nos desprendermos de coisas materiais não tão necessárias para conseguirmos viver, teremos a possibilidade de sentir que a nossa vida pode ser bem mais agradável, junto aos parentes, funcionários e amigos.

Mesmo porque, se pensarmos bem, muitas coisas não são assim tão importantes e se podemos dividir, tanto idéias quanto bens materiais, chegaremos à conclusão de que pouca ou nenhuma falta nos fará.

E, em grande parte das vezes, poderá servir e fazer o bem a alguém, o que nos deixará felizes e satisfeitos.

Para isso, temos que valorizar o relacionamento, a amizade que nos une às pessoas que fazem parte de nossa vida, seja particular ou profissional, e importante nos dedicarmos com carinho, sinceridade, tentando encontrar em conjunto soluções e definições, que, bem feitas, podem mudar a direção de uma vida.

Quando falamos em nos desapegarmos de algo, não quer dizer que sejamos indiferentes ao que seja útil, tanto para nós, como para os que nos rodeiam, mas sim que nos desapeguemos ao exagero de coisas materiais, sem nos preocuparmos com os nossos circunstantes.

O que devemos nos atentar seria de não nos apegarmos ao ponto de nos descuidarmos da atenção que temos que ter para com nosso próximo, e o auxílio que temos o dever de prestar a quem nos necessita, ou de quem nos solicita uma ajuda, seja em que âmbito for.

Mesmo porque uma ajuda não significa somente no sentido financeiro, mas também pode chegar em busca de apenas uma palavra de conforto, uma informação profissional ou até mesmo um agradecimento por algo que já tenhamos prestado, e do qual já nem nos lembraríamos na ocasião.

Até mesmo nossa disponibilidade em matéria de tempo, varia muito de acordo com o que vai acontecendo ao nosso redor, e o que não esperávamos, nesse caso temos que ir resolvendo e aplicando nossas obrigações de acordo com as prioridades que estabelecemos inicialmente.

Ao exercermos o exercício de nos desprendermos, estaremos já usando nossa razão, o que é de grande valia, pois o raciocínio nos leva a tomar medidas de maior responsabilidade, por isso evitarmos de usar simplesmente o emocional pode gerar soluções mais lógicas e que nos ajudem sempre mais.

Precisamos maturidade para nos desprendermos, não nos sentirmos dominados por pensamentos negativos automatizados, não ficarmos alimentando em pensarmos mal das pessoas, evitarmos idéias críticas todo o tempo.

Devemos ficar atentos ao nosso padrão de pensamentos, e assim poderemos adquirir mais autoconsciência, e com tranquilidade não sermos dominados por pensamentos inúteis, que não nos levará a lugar nenhum.

Usemos o tempo a nosso favor, pois ele é único e precioso, e com essa atitude vamos realizando o desprendimento e a preocupação com a vida alheia, nos preocupando em melhores escolhas que farão de nossa vida algo agradável e produtivo.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Intolerância Intelectual

Intolerância intelectual é um problema sério em qualquer tipo de relacionamento.

Nem todos têm a oportunidade de estudar e se instruir como desejariam, e isso pode criar um grave problema de relacionamento se não houver a compreensão necessária entre cônjuges e amigos que não tiveram as mesmas oportunidades.

Sem citar pessoas em particular que conheci e que faziam parte desse grupo, sempre considerei algo reprovável a critica a pessoas que não tiveram a mesma chance que outros de adquirir a cultura em um bom colégio ou mesmo que pudessem estudar por sua própria iniciativa.

Mesmo porque a crítica nunca leva a nenhum resultado positivo.

A oferta de ajuda sim, ou incentivando, ou ajudando a pagar para que alguém possa adquirir estudo, isso é admirável e algo que realmente auxilia num futuro, mas somente criticar não leva a nada, mesmo!

Conheci, de perto, pessoas que passaram muito tempo de sua vida criticando os outros e nada fazendo que pudesse servir de ajuda, em que âmbito fosse.

Temos que pensar que nem todos tiveram condições de pagar os estudos ou alguém que ajudasse. Mas pessoas que não conseguiram estudar e são inteligentes e esforçadas, tomando conhecimento de assuntos que as farão crescer, puderam sempre participar de qualquer tipo de conversa, exprimindo mesmo suas opiniões, que muitas vezes ultrapassam aquelas emitidas por pessoas bem mais cultas, no sentido de estudos.

Minha mãezinha, por exemplo, era pessoa de altíssimo bom senso e mesmo não possuindo a chamada grande cultura de colégio, conseguia emitir opiniões interessantíssimas sobre qualquer assunto, com sobriedade e tremenda lógica.

Por isso, quando alguém tem a intenção de criticar, deve pensar bem antes de fazê-lo, pois deverá estar seguro de que sua opinião pode transformar toda uma ideia, seja falada ou escrita.

Sinto sempre que vejo pessoas de muita cultura, mas que não tem a menor dose de paciência e tolerância com quem não teve a mesma sorte e oportunidade, às quais necessitam de uma dose ainda maior de tolerância e paciência para que a convivência não se torne um meio de transtorno.

É sempre um desprazer observar casais e famílias que na convivência íntima são intolerantes entre si pelas diferenças culturais.

Não leva a nada!

Devemos, sim, reconhecer que, além da cultura que alguns tiveram a sorte e o privilégio de adquirir, tem-se que cultivar a tolerância e descobrir outros valores que a cultura também, muitas vezes, não consegue substituir.

Abraços e bom domingo, com muita tolerância e compreensão com o nosso próximo 🙂

Amanda