Arquivo mensal: abril 2019

Resistência

Podemos definir como resistência diversos aspectos de nossa convivência, seja com familiares, ou com os amigos, com quem resistimos sempre mais ao falar de nossa maneira de pensar.

Tememos emitir nossas idéias, pois podem ser encaradas com certa resistência e até mesmo por significar, em grande parte dos casos, como uma interferência na vida das pessoas com quem estamos convivendo.

Se pensarmos bem antes de falarmos algo em relação a mudanças na vida de alguém, com certeza, erraremos muito menos e seremos mais respeitados nas próximas vezes que falarmos algo  que signifique sugestão de mudança, seja na vida comercial ou particular de quem nos solicita.

Claro que nossa tendência é sempre opinar quando algo nos é apresentado, seja por nossos parentes ou amigos numa conversa informal, mas resistir é uma arte, principalmente se não formos solicitados a fazê-lo.

E, muitas vezes, deixamos de falar algo sobre o que estamos ouvindo, apesar de entender que poderia tudo ser diferente e sujeito a resultados mais aproveitáveis, mas opinar sem que nos peçam, nos faz sujeitos a erros dos quais poderemos ser acusados mais tarde.

Isso se refere até mesmo a parentes nossos, que poderão nos impor uma certa culpa, caso aquilo que sugerimos não tenha obtido resultados desejados e até mesmo esperados.

Por esse motivo, devemos evitar emitir um aspecto no qual já tenhamos vivido e até mesmo tenhamos tido uma experiência agradável, pois o que tenha sido bom para nós, pode oferecer resultados diferentes  para quem nos solicita naquele momento.

E resistir a dar uma opinião geralmente não é muito fácil, pois podemos até conhecer melhor do que a pessoa que nos fala o assunto em questão, mas de outro lado nunca devemos demonstrar, ou fazê-lo com muito cuidado, para não  magoarmos nosso interlocutor.

Nem sempre lidamos com pessoas que possuem certa humildade no sentido de reconhecer que seu próximo conhece melhor o assunto que estiver em questão naquele momento.

Por isso, sempre que pudermos resistir ao emitirmos nossas idéias e opiniões, com certeza nos daremos bem com todos os que nos rodeiam.

Claro que tudo depende da situação e da intimidade e respeito que o nosso próximo teria conosco, então é uma questão de como se diz em francês, “savoir faire”.

O grande segredo é não resistirmos em aprender, e mesmo mudar de opinião, isso significa humildade em reconhecer que alguém pode saber mais do que nós 🙂

Abraços, bom domingo,

Amanda

Ajuda

Ajuda pode vir de varias formas e também em circunstâncias que aparecem de surpresa em nossa vida diária, e que, às vezes, nos colocam em situação difícil, ocasionalmente sem solução adequada.  Em outras vezes, desejaríamos poder ajudar mas não temos condição naquele determinado momento.

E ajuda não significa somente financeira, e sim uma palavra amiga ou uma opinião sobre algo que estaria para ser decidido, e que podemos contribuir na decisão.  Não depende de nenhum dispêndio financeiro, e sim de uma palavra amiga.  Vemos pessoas que ajudam outros, sem nenhum interesse, seja social ou econômico, mas sim, seguindo um instinto de bondade, tentando fazer quem precisa obter um resultado que pudesse salvá-lo de uma situação difícil.

Outro dia me relataram algo que pareceria insignificante, mas que para mim foi chocante. Essa pessoa viu alguém destruindo uma pequena árvore que havia caído em consequência de chuva  forte. Assim que a pequena árvore caiu, ao invés de tentar reerguê-la e recolocá-la no vaso que ocupava, a pessoa dava chutes, e conseguiu violentamente desfolhá-la, folha por folha.  Minha amiga parou e recolheu a árvore, recolocando-a no vaso original.

Maldade como essa significa o instinto mau que essa pessoa possui.  Imagine o que ela faria com um ser humano?

Já a ajuda pode salvar pessoas que necessitam, mesmo que seja pequena, para quem recebe pode ter um significado muito importante.  E nos faz muito bem poder ajudar a quem nos rodeia e que de nós precisa, seja para pequenas ou maiores necessidades.

O auxílio independe do valor dispendido, e podemos dar uma alegria que não tem preço, sem gastarmos nada, a não ser nosso tempo, e conseguirmos resultado caridoso ao amigo que precisou de nosso carinho.

E, quando a ajuda que nos pedem também se refere à parte financeira, se temos as condições, devemos mesmo prestar algum auxílio, pois muitas vezes significa tão pouco, e pode ajudar muito a quem necessita naquele momento, pois atendendo podemos salvar com aquilo que podemos dispor, e que para quem pediu significa muito.

Lembremo-nos também que ajuda pode ser só uma companhia que fazemos em ocasiões tristes, um livro que emprestamos para quem precisa, uma assistência carinhosa, um abraço, um aperto de mão, um gesto de carinho que nada custa.

E para vocês, um grande abraço e vamos sempre tentando ajudar o próximo 🙂

Bom domingo!

Amanda

Obrigação

Todas as vezes que sugerimos algo a alguém, seja no sentido pessoal ou profissional, temos que nos cuidar para que essas idéias ou sugestões não sejam colocadas ou mesmo interpretadas como obrigação.

Mesmo para nossos familiares aos quais temos certa ascendência como nossos filhos e funcionários, o cuidado para que não sejam impostas nossas opiniões é muito importante, para que não soem como ordens o tempo todo.

Sugerir com as razões apresentadas é algo que normalmente é aceito, pois dificilmente alguém discute o que é óbvio e correto.

Impor já é algo diferente e em geral não agradável, que soa como obrigação, seja com amigos ou nossos familiares, mesmo sendo nossos filhos e dependentes.

Até com nossos funcionários, temos que nos cuidar para que as nossas ordens sejam seguidas, e elas devem e podem ser apresentadas como sugestões — e não obrigações — para que as coisas funcionem melhor.

E podemos mesmo aceitar alguma idéia que nos apresentem, sejam até mesmo melhores que as que tenhamos tido naquele momento.

Para isso, a vaidade tem que ser deixada de lado, e encararmos a relação com igualdade.

Devemos entender que as pessoas podem ter naquele momento uma idéia melhor que a nossa, até mesmo pela prática que desempenham de acordo com sua posição e o trabalho que fazem diariamente.

Então, a humildade faz parte de um bom desempenho em todos os aspectos de nossa vida, seja particular ou profissional, pois sendo humildes, podemos aprender sempre!

Podemos e devemos colocar nossas idéias e opiniões sobre qualquer assunto que esteja em discussão, desde que sejamos solicitados a fazê-lo, pois se aprendermos a escutar, seremos privilegiados.

E nos isentarmos de tentar impor nossa opinião, sem que a peçam, pois a imposição de idéias ou princípios pode provocar um sentimento de revolta e obrigação, e com isso, a dificuldade de conseguirmos fazer com que nossas idéias sejam aceitas com a boa vontade necessária ao aprendizado mútuo.

Mesmo em nossos assuntos familiares, é de bom gosto evitarmos impor, mas sempre usarmos nossa experiência e transmiti-la quando solicitados a fazê-lo, pois assim teremos a condição de ajudar ao invés de provocarmos uma revolta natural.

Abraços e bom domingo, sem impormos, mas colocando com amor e elegância nosso ponto de vista, seja pessoal ou profissional 🙂

Amanda

Tendências

Tendências é um termo que pode se referir a diversos tipos de atividades, de personalidades e mesmo de propensões, para nos dedicarmos a determinados assuntos, seja estudos, moda, hábitos e gostos de maneira geral.

É, na verdade uma disposição natural que pode levar algo ou alguém a se movimentar em direção a uma outra coisa ou pessoa.

E até mesmo influenciando em adotar um estilo, uma moda, devido a uma inclinação a fazer ou a preferir determinadas coisas.

Claro que temos a vontade natural que pode se refletir no nosso comportamento, com ou sem a nossa consciência, como li uma vez e concordo.

Mas, na verdade, temos a propensão natural para determinadas atividades, muitas vezes até inexplicável, diante do ambiente em que vivemos, da cultura e educação que recebemos de nossa família, etc.

Não deixa de ser mesmo a tendência ou preferência para fazer alguma coisa, que muitas vezes nem faria parte de nossa atividade diária e usual naquele momento de nossa vida.

E a tendência pode muito bem, até mesmo se refletir no comportamento do indivíduo, com ou sem a sua consciência.

Um sinônimo bem adequado à tendência é a propensão para determinada atividade, e isso descobrimos, muitas vezes, até mesmo sem o planejamento, vendo algo que gostamos e que nem conhecíamos e que ao experimentarmos, vemos o quanto temos as condições de desenvolvermos, sem nenhum contato prévio.

A tendência ou propensão para determinadas características pode mesmo, segundo estudos, ser genética, e para isso, devemos sempre observar, quando se trata de algum dependente nosso.

Pois as atitudes que poderiam significar essa pré disposição, e que uma vez detectada, e que não seja de nosso agrado, tem a condição de ser até mesmo eliminada ou diminuída.

Cuidar nunca é demais, não nos esqueçamos 🙂

Abraços e bom domingo,

Amanda