Arquivo mensal: maio 2013

Igualdade

Admiro muito o espírito de civilidade da França que valoriza três princípios: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.

A igualdade está diretamente ligada à liberdade e, com toda certeza, à fraternidade.

Como uma dessas características poderia existir sem a outra?

Igualdade é algo que faz parte integrante de nossa vida, seja no sentido social, funcional ou financeiro.

Temos que lidar todo o tempo com igualdade, pois a desigualdade só traz problemas para qualquer tipo de relacionamento.

Acho desumano até pessoas que deixam amizades serem geridas em função de cor, raça ou outras diferenças, como de religiões, por exemplo.

Sempre acreditei que o mais importante é o caráter do indivíduo, sua honestidade e sua humanidade em relação ao próximo.

Isso, realmente, é o que define a igualdade de atitudes, de princípios para unir pessoas com os mesmos valores, a mesma maneira de pensar e agir em qualquer situação que se apresenta.

E essa definição se deve à liberdade que temos de escolher se desejamos viver num ambiente de igualdade ou se queremos cultivar a desigualdade, que se torna algo feio, inútil e se aproxima muito do preconceito que está cada vez mais em desuso nos tempos atuais.

De outro lado, igualdade, no sentido bom da palavra, tem um significado de identidade, de paridade, que nos permite ter com umas pessoas mais do que com outras.

E temos que respeitar esse nosso sentimento de afinidade, pois quando o sentimos, ele se torna a consequência da igualdade, seja de sentimentos, gostos, educação ou tradição.

A igualdade nos torna irmãos de alguma forma, por isso me atrevo a colocá-la como fraternidade, e no meu conceito tudo se encaixa nesse trio: liberdade de escolhas, igualdade de valores e fraternidade que nos une uns aos outros.

Para mim, especificamente, esses sentimentos devem ser cultivados, pois creio que, perante qualquer religião, independentemente de cor, credo ou posição conquistada, nascemos e morremos todos iguais.

Portanto, tento viver minha vida sem me preocupar tanto com as aparências que muitas vezes nos levam a caminhos enganosos.

Valorizemos princípios que se coadunam com os nossos, e teremos, então, uma igualdade que nos leva à paz interior e com os outros – amigos, funcionários, chefes, clientes e familiares.

Eu valorizo todas as diferenças, sabendo que felizmente, somos todos iguais.

Abraços e bom domingo, com Liberdade, Igualdade e Fraternidade 🙂

Amanda

Modéstia

A modéstia é, essencialmente, a ausência de vaidade.

De fato, já li que ela é maior do que o orgulho e mais nobre do que a vaidade.

E concordo plenamente com essa definição.

É  um conceito, sem dúvida, de duplo significado.

Se encaramos a modéstia como um sentimento de simplicidade, é  muito elegante, pois as pessoas, mesmo reconhecendo que possuem um valor no que se propõem a  fazer, ficam tímidas ao receber elogios.

É muito bonita a posição da pessoa nesse caso, pois ela encara o elogio bem feito e merecido com uma ponta de reserva, sem colocar a vaidade em primeiro lugar.

E é, realmente,  uma forma de altruísmo, de desprendimento de toda espécie de orgulho em relação às nossas realizações.

Deixemos que os outros nos elogiem, valorizem aquilo que criamos, aquilo que executamos em qualquer área de atuação. Devemos manter sempre a sobriedade e deixar que os outros nos reconheçam.

Às vezes, não é nada fácil, pois faz parte de nós, seres humanos, pretendermos receber palavras elogiosas a tudo o que realizamos, ou somos, ou pensamos que somos.

E assim, nos decepcionamos seguidamente, pois esperamos algo que não chega, e isso pode até ser um  fator determinante para desencadear nosso desânimo e tornar nosso trabalho medíocre.

O ideal é não nos deixarmos influenciar pelo fácil-falso elogio, pois ele pode  nos levar diretamente ao fracasso de uma empreitada.

Vamos analisar friamente nossa capacidade de realização, para conseguirmos, sem falsa modéstia, receber cumprimentos, aguardando resultados esperados.

Já a falsa modéstia é pura hipocrisia, e não é produtivo de nossa parte a cultivarmos. Ela é tão tóxica como o orgulho e a vaidade, juntos.

Se temos consciência de que fizemos tudo certo e com critério, não temos porque cultivar a falsa modéstia, e sim, aceitarmos  as palavras de elogios como corretas e merecidas, e com genuína modéstia que vem da verdadeira humildade dentro de nós.

Claro que um vencedor, seja em que área for, tem o direito de reconhecer seu trabalho e aceitar o elogio.  Afinal, ele lutou para que esse momento chegasse.

Mas deixar a modéstia de lado e auto elogiar-se, se torna algo deselegante.

Temos que tomar cuidado em cada atitude para não parecermos pedantes e mal educados diante de um cumprimento.

Assim, devemos sempre ter em mente a medida entre a modéstia autêntica e a falsa modéstia.  Esse equilíbrio é importante e concorre para nossas grandes realizações.

E com toda modéstia, espero que gostem do meu blog 🙂

Abraços e bom domingo

Amanda

MÃE

Palavra sagrada que pronunciamos com respeito e amor, e que não tem substituição.

Digo com conhecimento de causa, pois tive uma convivência especial, pacífica, cheia de amor com minha mãe.

Respeito aliado ao companheirismo foi a tônica da minha vida ao lado dessa pessoa especial e admirável.

Por isso o meu blog de hoje é inteiramente dedicado às mães, esses seres que nos abençoam, sofrem por nós, sofrem conosco, e de outro lado, compartilham também nossas tristezas e fracassos, nossas frustrações e vibram com o  nosso sucesso.

Emoção pura.

O significado da palavra “Mãe” é tão amplo e tão nobre que se torna difícil a definição.

Mães são capazes de vibrar com o sucesso de um filho como se fosse o seu próprio sucesso, chorar mediante um provável fracasso em qualquer atividade que o filho não tenha o resultado esperado, e sempre desejar o melhor, sem egoísmo e sem má vontade mediante uma solicitação.

A mãe tem a capacidade de sacrificar, muitas vezes, até sua vida pessoal em relação ao marido e outras atividades para atender a uma solicitação de um filho.

A amizade é pura e desinteressada, visando somente o bem estar daquele que veio ao seu mundo por escolha e por amor.

Eu sou mãe, e sei por experiência própria que nossa alegria depende da alegria que conseguimos ler nos rostos de nossos filhos, pois quando vemos uma pontinha de tristeza, já o nosso mundo se torna, automaticamente, vazio e sem graça.

Uma mãe vive, na maioria das vezes, sempre buscando trazer felicidade a cada momento da vida dos filhos, tentando retirar todas as pedrinhas de seu caminho.

Mãe entende as escolhas de seus filhos, e o egoísmo é uma palavra que desconhece, pois assim que chega um filho ao seu mundo, uma mãe automaticamente deixa sua própria vida em segundo plano para torcer e se dedicar a esse novo membro da família.

A opção por se tornar mãe já implica em desprendimento desde o momento que sentimos o pequenino ser dentro de nós.

A vida passa a ter outro sentido, passamos a nos dedicar à formação dessa pessoa que chegou em nossas vidas e pela qual nos sentimos responsáveis, seja pelo seu desempenho, como pelos seus resultados.

Por tudo isso, rendemos sempre nossa profunda homenagem, nosso amor incondicional a esse ser chamado MÃE!

Aproveite bem a companhia da sua, beije-a bastante com muito amor.

Feliz Dia das Mães!  

Bom domingo 🙂

Amanda

Lamentação

Lamentar pode ser um hábito.

Reparem que tem pessoas que, sem nenhum fundamento ou motivo, passam o tempo se lamentando, e com isso deixando de usufruir o que  possuem de bom e de interessante.

É uma característica que poderia e deveria ser combatida no sentido de encarar as coisas boas da vida e, dessa forma, ter uma convivência mais alegre.

Claro que todos passamos por momentos de aborrecimento, de tristeza, de ansiedade, e temos que ter o discernimento entre aquilo que merece nosso lamento e o que simplesmente vemos que vai passar.  Mesmo porque as pessoas, por mais amigas que sejam, dificilmente poderão resolver nossos problemas, nossos momentos mais difíceis, nossa luta diária.

Tem gente que, por mais que a vida lhe tenha dado, nunca está feliz.  O lamento faz parte constante de suas conversas e não tem nada que a satisfaça.

Esse tipo de pessoa, já escutei muito, quando se aproxima de um grupo, alguém observa, às vezes até em alta voz:

“Lá vem o urubu”.

E para ganhar essa fama, não precisa muito.

Todos sabem que ela jamais teria motivos para ver tudo sob um ângulo tão desagradável.  Possui tudo o que precisa para viver bem nesta vida, mas lhe falta a visão para mudar sua atitude e reconhecer o que a vida lhe tem dado.

Mas o tipo lamentoso encara qualquer situação de forma negativa, encontrando defeitos e frustrações em tudo.  Só que ele não percebe que isso lhe acarreta, como consequência, a má vontade de todos que têm que lidar com suas queixas constantes.

Não há paciência que suporte uma atitude permanente de queixas, principalmente quando essas são injustas e provocativas.

E, mais ainda, a arte de lamentar-se pode se tornar um hábito doentio, pois quem se lamenta o tempo todo, não costuma achar graça em nada e as lamentações potencializam sua posição de vítima.

O “lamentador” nunca constrói nada, porque não tem essa mentalidade imbuída no seu espírito.  Ele é compelido, sem que o saiba, somente para achar falhas, defeitos, omissões em tudo o que se lhe apresenta.

Claro que temos a obrigação e o dever de ouvir problemas reais de amigos que confiam em nosso discernimento para ajudá-los na solução de algumas situações.  Mas isso é bem diferente de lamentadores crônicos, que nunca estarão dispostos a ouvir opiniões bem estruturadas e equilibradas.

Esse tipo parece que foi treinado para isso.  Só que enquanto se lamenta, não percebe que a vida está seguindo seu rumo e ele está perdendo o tempo e a oportunidade de lutar pelo que realmente quer alcançar.

Abraços e bom domingo, sem lamentações 🙂

Amanda