Arquivo mensal: outubro 2018

Orientação

Todos nós dependemos, de certa  forma, de nos orientarmos, seja por nós mesmos, seja por outras pessoas, ou outras especialidades, das quais nos servimos e cuja direção nos fará o bem necessário à nossa vida, social ou profissional.

E para seguirmos uma certa direção seja em que assunto for, precisamos do raciocínio direto, pois a emoção não deve ter influência em muitas ocasiões, para evitarmos o erro decorrente da pressa em resolvermos determinadas situações.

Como dizemos sempre, a pressa é inimiga da perfeição.

Assim, devemos nos orientar de acordo com nossa capacidade e também de nossa experiência de vida que nos traz o receio de errarmos e, muitas vezes, não termos a oportunidade de consertarmos aquilo que foi feito inicialmente.

Procurar orientação é um sinal de responsabilidade e de humildade, com a consciência de que não somos infalíveis para buscarmos as soluções ideais, seja com outras pessoas mais experientes, estudos ou como for.

É um sinal de humildade constatarmos que naquele momento estaríamos incapazes de solucionar ou tentarmos resolver algo para o qual não estaríamos preparados sem o auxilio de alguém.

Isso não é sinal de incapacidade, mas, muitas vezes, maturidade de entendermos que não temos sempre as condições necessárias para que possamos resolver o que se apresenta em determinada situação.

E reconhecer isso é mesmo um sinal de inteligência emocional e social, saber do que somos ou não capazes de resolvermos sem ou com ajuda, seja de amigos ou de profissionais da área que estamos atingindo.

Recebi muita orientação válida de meus pais.

Uma delas do meu pai, Alberto Montalvão, que era um grande pensador e escritor:

“É consolador caminhar pela vida sabendo que, mesmo nas tempestades mais violentas, nas provas mais cruéis, no fundo dos cárceres e nos abismos insondáveis das maiores adversidades, uma força grandiosa paira sobre nós, regendo os nossos atos e nos envolvendo num manto de proteção”.

Me inspiro muito nessas sábias palavras, tentando sempre seguir essa parte de orientação para minorar os sofrimentos que a vida às vezes nos traz.

Temos muito em que nos orientarmos com nossos pais, amigos queridos que já passaram por experiências vividas e das quais não puderam se liberar e até mesmo tendo aprendido com essa vivência, isso se souberam retirar delas algo que lhes servissem de lição e de aprendizado.

Mas para isso, como sempre digo, temos que ser humildes, pois para aprender temos que admitir que não sabemos o que pensamos que sabemos.

E procurar orientação de quem já tenha vivido é um grande sinal de maturidade e de humildade, não nos esqueçamos disso.

Abraços e bom domingo bem orientados 🙂

Amanda

Segunda opção

Todas as vezes que temos algo a decidir, devemos fazer todo um raciocínio no sentido de melhor conseguirmos resolver o problema em questão.

Digamos que fácil não é, pois temos sempre que considerar todos os detalhes referentes, pelo menos, aos dois lados que discutem a situação.

Lembrando que, muitas vezes, pode nos vir o receio de cometermos injustiças, sem retorno, criando problemas, também sem retorno.

Dai, o nosso cuidado, no sentido de evitarmos prejudicar quem não merece o desenrolar de alguma forma que não se esperava, e que muitas vezes não se consegue reverter.

Praticamente, toda questão dispõe de mais de uma opção, e para encontrarmos um resultado satisfatório, devemos raciocinar com muito cuidado, afim de não cometermos injustiças a nenhum dos lados que estejam decidindo algo importante, e do que depende resultado que pode envolver até mesmo uma mudança de vida.

Temos também que considerar o que poderia  estar, de alguma maneira, em segundo plano, e nesse caso, devemos considerar uma segunda ou terceira opção, e para isso temos que ponderar todas as consequências que poderão advir de atitudes que estejamos tomando no sentido de resolvermos um assunto.

Geralmente, conseguimos encontrar uma solução adequada sem o prejuízo para nenhuma das partes que estariam em busca de opção ideal para a resolução de algum problema naquele momento.

Mesmo porque, aquilo que de alguma forma nos incomoda em determinada época de nossa vida, talvez em outro momento não seria tão importante, tudo dependendo do nosso ponto de vista que pode mudar, muitas vezes, de acordo com as circunstâncias do momento.

Mas, se tentarmos considerar sempre todos os lados de uma questão, com o raciocínio, e com a emoção em baixa, teremos mais chances de conseguirmos chegar a um resultado que nos satisfaça e, assim, mudarmos algo que estivesse nos incomodando.

Dificilmente não encontraremos uma segunda opção para algum problema que tenha surgido em nossa vida, seja pessoal ou profissional.

Claro que, em se tratando de escolha profissional, temos que escolher, muitas vezes, em mais de uma profissão, e nesse caso, devemos estudar muito bem, o que nos seja mais conveniente, aquilo que mais se adapta à nossa maneira de viver, no nosso dia a dia.

Em todos os sentidos de nossa  vida passamos sempre  por momentos onde temos que colocar em questão nossa capacidade de escolha, seja na nossa vida pessoal, profissional, financeira.

Por isso, o raciocínio deverá sempre estar frio, com uma análise bem dirigida  aos nossos interesses

Importante, portanto, é estarmos sempre com o raciocínio em ordem para tentarmos errar o menos possível em nossas escolhas.

Abraços e bom domingo, com capacidade para optar sempre pelo melhor! De olho nas opções 🙂

Amanda

Pontos de Vista

Sem nenhuma dúvida, todos nós temos pontos de vista diferentes uns dos outros sobre o mesmo assunto, e o principal, como em tudo, é o respeito pela diferença de opiniões que sempre devemos manter com quem nos cerca.

Se estamos certos a respeito de algo, isso nós pensamos, mas nos coloquemos no lugar da outra pessoa, e quem sabe não pensaríamos de maneira igual a ela?

Tudo depende de onde viemos, de como fomos criados, da educação de quem nos educou e recebeu de sua própria família, etc.

Temos, mesmo, a tendência de achar que somos mais corretos do que os outros que nos cercam, sejam os parentes ou os amigos, mas de outro lado, temos que desenvolver a chamada humildade para sabermos que muitas vezes nosso ponto de vista não coincide com o do nosso próximo.

Sobre o mesmo assunto, ouvimos opiniões completamente diferentes, dependendo do sexo, da idade, da ascendência de nossos companheiros a quem solicitamos a opinião, do nível de escolaridade de cada um de nós, entre outros fatores.

Devemos respeitar, e principalmente escutar, as razões de todos, e compreender o que os fazem pensar dessa ou daquela maneira, de suas possibilidades tanto escolares, quanto financeiras e familiares.

As opiniões costumam divergir, e se não cultivarmos o respeito por quem está sendo ouvido, o diálogo pode, de repente, transformar-se em uma discussão estéril, onde nada se aprenderá, e cujo resultado poderá ser bem desastroso.

E discussão não leva a nada, normalmente, pois devemos sempre ouvir com educação os pontos de vista de cada um.

Sabendo que nossos pontos de vista e opiniões sobre qualquer assunto podem mudar – e mudam — de acordo com nossa idade e maturidade.

A verdade é que cada um de nós tem uma forma de pensar e de ser, e é fundamental que as diferenças sejam respeitadas.

Assim, não nos esqueçamos que respeitar diferentes pontos de vista é fundamental para a boa convivência.

Abraços e bom domingo, curtindo as diferenças, que, normalmente, colaboram para nosso crescimento, isso se formos humildes o suficiente 🙂

Amanda

Autodefesa

A autodefesa pode significar um sofrimento para quem possui essa espécie de sentimento, pois começa a sofrer sem nem mesmo ter sido ofendido ou acusado de algo. Muitas vezes, o “ataque” só existe em sua imaginação.

Assim, mesmo sem ser acusada, a pessoa sente a necessidade de estar se defendendo, seja qual for o assunto em questão, e sempre pensando que aquilo que está sendo dito poderia se referir a algum fato de sua vida, de seu passado, ou até mesmo de seu presente.

Fica possuída de uma autodefesa constante e sem sentido.

Quem tem uma autodefesa exagerada está sempre prevenido, deixando mesmo de aproveitar a convivência, na maioria das vezes, sadia e sem essa maldade que tanto teme.

A desconfiança faz com que a conversa fique desagradável, e torna-se uma espécie de doença. Mas fato é, quem age assim deixa de aproveitar a companhia agradável de amigos, pois tudo é visto com prevenção.

Já ouvi comentário desagradável de gente que estava sendo elogiada e respondendo com desconfiança, deixando o interlocutor muito desapontado.  Estava fazendo um elogio sincero e foi interpretado como se estivesse falando algo que para o outro, teria soado como falso.

Uma vez escutei uma pessoa elogiando a outra, que respondeu:

“Você está me gozando?”

Acontece que a pessoa estava elogiando com sinceridade, imagine só se não podemos elogiar com receio de sermos mal interpretados, ficaremos sem espontaneidade ao desejarmos nos expressar com carinho uma opinião positiva e sermos mal interpretados.

Temos visto que o amor é uma das maiores defesas, por isso podemos nos centrar no amor, nos amarmos a nós mesmos, tentarmos amar e perdoar nossos inimigos, se os tivermos.

Claro, a autodefesa saudável é um sentimento que devemos cultivar, pois pode nos livrar de determinadas situações, tanto no aspecto físico, quanto no emocional.

No físico, em relação a doenças, se podemos nos defender, nos cuidarmos antes que algo possa nos acometer, devemos fazê-lo, pois dessa forma evitaremos alguns males que possa nos atingir.

A prevenção contra os males, que se concentra nas vacinas, e nos medicamentos preventivos de forma geral também é uma forma de defesa que devemos cultivar para evitarmos determinadas doenças.

Mas vamos aprender a controlar a autodefesa exagerada, que vem de inseguranças intimas, impedindo de aceitarmos elogios sinceros.

Um bom domingo para todos, sempre tentando usar nossa defesa na medida do possível, sem prejudicarmos nosso próximo e a nós mesmos, mas não nossa autodefesa descontrolada 🙂

Abraços,

Amanda