Arquivo mensal: setembro 2015

Constância e Perseverança

Basicamente se trata de sinônimos, mas queremos justamente reforçar a importância que têm essas duas palavras e das quais devemos nos esforçar para dispormos, pois todos os compromissos que chegam deverão ter o mesmo valor.

Tenhamos nossa consciência tranquila em relação ao fato de podermos cumprir aquilo que tivermos marcado, pois as pessoas envolvidas também teriam suas obrigações e, muitas vezes, as alterariam para cumprir conosco um encontro, seja de negócios ou de lazer.

A base de tudo isso se chama respeito.

Já assisti pessoas desfazerem um compromisso em favor de outro que chegou e que acharam “mais importante” ou “mais interessante”.

A constância de nosso comportamento é o que faz nossa imagem se firmar com nossos amigos, patrões, funcionários e parentes.

Temos que manter um comportamento único, e respeitar aquilo com que nos comprometermos, seja em que âmbito for.

Vamos tentar de perseverarmos nas nossas intenções, sejam elas de caráter pessoal ou profissional, porque se assim o fizermos, estaremos plantando uma imagem de nosso caráter perante amigos ou funcionários.

Essa constância de atitudes se firma através de nossa maneira de ser, de cumprirmos tudo o que planejamos, ou pelo menos tentarmos alcançar com nossa luta o objetivo ao qual nos propusermos.

E esse tipo de comportamento servirá para plantarmos uma imagem de seriedade e de confiança que se depositará em nós.

A constância significa, às vezes, que algo se repete, e com isso nossa imagem de seriedade que plantarmos ficará sempre a mesma, e a confiança que teremos conquistado ficará para sempre, como parte de nosso caráter.

A constância lembra também a palavra persistência, que pode ser uma qualidade da pessoa que passa a vida sendo fiel aos seus princípios, à sua fé, à sua maneira de viver, e que tudo isso se resume numa palavra: fidelidade.

Se agirmos com essa constância, conquistaremos a confiança do nosso próximo, que nos defenderá sempre que alguém, por acaso, duvide que seriamos capazes de falhar, seja em que caminho for, e diriam:

“Fulano? Não, ele seguramente fará, ou virá, ou cumprirá …

Ele não falha!”

É a imagem que construímos e que precisamos sempre fazer um esforço para manter, pois depois de destruída, será difícil, ou até impossível, conseguirmos reconstruí-la.

Não nos esqueçamos de que nossas atitudes são responsáveis pela imagem que plantamos perante o meio em que vivemos, os amigos, os subordinados, os professores, os alunos, os patrões, dependendo, naturalmente, da intensidade da convivência.

Assim, a confiança em nossa constância é algo que devemos cultivar, e isso somente ocorrerá se mantivermos sempre nossa atitude constante de pontualidade, de perseverança de nossas atitudes.

Outro dia ouvi uma observação enquanto esperávamos amigos, a respeito de sua pontualidade, e alguém disse: “ah, eles sempre atrasam”.

A imagem fica, portanto vamos cuidá-la!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Culpa

Sentimento complicado, pois sempre envolve dois lados, o que cometeu alguma falha, ou acha que cometeu, e o que recebeu determinado ato que o teria feito se sentir dessa forma.

Devemos nos lembrar que não é o sentimento que constitui a culpa, mas sim, consentir nesse sentimento.

Sentir-se culpado por algo é o que nos faz sofrer, muitas vezes injustamente, pois se somos habitualmente pessoas que procuram conviver e viver dentro de certa normalidade e, de repente, agimos de maneira diferente do costume e temos determinadas reações, não devemos nos sentir culpados.

Algo, com certeza, teria provocado reações diferentes das habituais.

Assim, raciocinando dessa maneira, conseguiremos superar o sentimento de culpa que estaria nos acompanhando em qualquer situação.

Lembrar que a culpa é sempre muito relativa, pois, como sempre digo, a toda ação corresponde uma reação, como reza a Física.

Em geral, a culpa se caracteriza pela violação de alguma regra, ocasionando algum dano ao próximo, seja por negligência, imprudência ou imperícia, quer dizer pela falta de cuidado objetivo.

Portanto é, muitas vezes, um erro não-proposital.

Mas claro, a pessoa se sente culpada devido à responsabilidade que lhe é dada por um ato que tenha provocado algum prejuizo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outras pessoas.

E não estamos citando culpa aqui do ponto de vista jurídico, pois nesse assunto a coisa é mais complicada. Seria a culpa consciente relacionada a situação de dolo, que já se caracteriza pela ação proposital sabendo de resultados inevitáveis. Um exemplo seria alguém dirigir depois de ter ingerido bebida alcoólica, sabendo, de antemão, que estaria sujeito a algum acidente, até com risco da própria vida ou vida de terceiros.

Mas o que nos referimos hoje seria de culpa que podemos sentir, mesmo se não somos responsáveis pelas consequências, independentemente de nossa previsão.

Vamos citar o caso de alguém que porta uma arma de fogo numa caçada e avista um companheiro próximo ao animal que quer abater. Atira assim mesmo. Ele está se arriscando a atingir o companheiro, certo?

Assim, se agimos impensadamente, podemos correr o risco de ofendermos a quem nem pretenderíamos fazê-lo e, dessa forma, sentiremos culpa, com certeza.

Já de outro lado, se não nos comportamos de maneira autêntica, não sofreremos do sentimento de culpa, mas também não teremos agido de forma sincera muitas vezes, e poderemos mais tarde nos arrependermos por termos omitido nosso ponto de vista, o que pode trazer consequências imprevisíveis.

Claro que não é fácil conseguirmos atuar abertamente sem que corramos o risco de cometer alguma ofensa.

Analisemos, portanto, sempre, nossa atitude e suas consequências, e tentemos não permitir que sentimento de alguma omissão faça de nossa vida algo recheado de culpa fora de propósito.

Abraços e bom domingo, sem culpa!

Amanda

Sorriso, uma arma do amor!

Tem ocasiões em que um sorriso pode ser algo insuperável:

No lar, na escola, no elevador, no velório, no enterro, no posto de gasolina, no supermercado, no trânsito, no restaurante, na praia, no bar, na igreja, no estacionamento, ou em qualquer outra ocasião para arrefecer uma condição de estresse, ou uma crise de mau humor de pessoas que estão próximas de nós, e que, muitas vezes, nem estão nos vendo.

Já passei por momentos difíceis, em vários sentidos, principalmente por motivo de doença e morte de ente querido, mas quando recebia uma visita sorridente, com certeza, essa tensão e tristeza se aliviavam bastante, podendo me proporcionar mesmo alguns momentos de alegria.

E isso podemos constatar em qualquer dos ambientes que citei acima.

Reparem como é agradável ser atendido num restaurante, por exemplo, por um profissional sorridente e simpático.

Claro que o que ele pode oferecer é o mesmo, de forma simpática ou não, mas que é mais agradável, é!

E o mesmo num posto de gasolina.

Sempre que me cabe abastecer o nosso carro, vou ao mesmo posto, e sou recebida com um grande sorriso pelos funcionários. É um prazer e nem sinto o peso da pequena espera.

Me tratam com respeito e alegria, peço umas notas fiscais para doar em benefício de uma entidade, eles se preocupam em juntar essas notas para mim, que repasso com alegria, pois sei que irão para uma causa nobre.

E assim, as situações de simpatia se repetem quanto ao sorriso que damos e que recebemos, automaticamente, pois, a toda ação corresponde uma reação, não nos esqueçamos.

Quando vejo alguém com um rosto de quem está meio irritado, dou um sorriso, e sempre o faço tentando relaxar uma situação que aquela pessoa possa estar atravessando e que se reflete no seu cenho franzido.

Na maioria das vezes, a situação se ameniza, e recebo de volta um sorriso meio até que agradecido.

Acredito no poder de transmissão de uma atitude de otimismo, mesmo que se esteja atravessando uma fase de tristeza ou de preocupação, pois o nosso próximo não tem a responsabilidade por momentos adversos.

Separar atitudes é nosso dever, uma caridade para com o próximo.

Ninguém tem culpa pelas nossas adversidades, portanto podemos até mesmo nos aliviar, se conseguirmos separar eventuais problemas de atitudes que tivermos para com os outros.

Claro que temos amigos que são mais íntimos e com os quais podemos e até devemos, em nome da amizade, dividir nossas preocupações e tristezas, pois essa intimidade aproxima e pode nos ajudar a dirimir dúvidas.

Se formos ajudados por quem está fora do problema dispomos de mais chances de solucioná-lo, pois estarão enxergando ângulos que podem estar nos passando desapercebidos.

Mas não devemos abusar dessa intimidade para colocar somente problemas em nossas relações.

Já li e concordo com essa frase: “Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e um sorriso nos lábios”.

Vamos sorrir? Pelo menos, tentar, mesmo na dificuldade?

Abraços e um bom e sorridente domingo 🙂

Amanda

 

Fazer a vida acontecer

“Fazer a vida acontecer”, frase que me foi dita por uma querida amiga, recentemente, num almoço.

Me deixou pensativa, pois achei de um conteúdo incrível, aliás, dita por essa amiga não me surpreendeu por ser uma pessoa muito inteligente e expressar sempre pensamentos profundos.

Realmente depende de nós, na maioria das ocasiões, fazer a vida acontecer, em muitos sentidos, desde o âmbito pessoal quanto profissional.

Pois, se formos passivos, provavelmente nada acontecerá.

Imagine, ativos já corremos o risco de que nada aconteça, indiferentes então, o fracassso já terá mais chance de se instalar.

Claro que não temos influência sobre fatos ou doenças que nos acontecem, mas nossa obrigação é lutar contra o acaso, da forma que nos couber — inclusive cuidando de nossa saúde física e mental.

Temos a chance de lutar contra alguma doença se tentarmos levar uma vida saudável, nos alimentarmos adequadamente e fizermos os exercícios, atitudes que ajudam a retardar nosso envelhecimento, e friso novamente, físico e mental.

Esses cuidados, provavelmente, adiarão, ou anularão algumas doenças que estariam querendo chegar.

Claro que mesmo tomando todos os cuidados, estaremos sujeitos a moléstias, mas nossa obrigação é fazer a nossa parte.

E nosso esforço também deverá ser no sentido de desenvolvermos relações saudáveis, bons amigos, bom divertimento, pois com isso podemos fazer a vida alegre acontecer durante nossa estada neste mundo.

Fato é que quase nada nesta nossa vida é por acaso, muitas vezes, o que acontece é em função de nossas atitudes ou nossa imprevisão em relação a fatos ou circunstâncias aos quais não demos a atenção necessária.

Ou não valorizamos devidamente, ou nos iludimos, até mesmo sabendo instintivamente que estaríamos nos iludindo.

Sensibilidade e percepção aguçada poderão nos dar o sentido de acontecimentos e relações que nos prejudicariam, nos ajudando assim a tomar atitudes benéficas por toda a nossa vida.

Nesse caso, movidos pelo nosso raciocínio e determinação, estamos fazendo, de alguma forma, a nossa vida acontecer.

Sabermos reconhecer sinais de que devemos mudar é sabedoria.

Fácil?

Não é mesmo, pois temos a tendência de nos acomodarmos a situações, porque mudar é, na maioria das vezes, trabalhoso.  Mas se não nos esforçamos, a vida vai passando, sem nada termos feito.

Tudo tem seu preço, e se estivermos preparados para pagá-lo por nossas atitudes impensadas, tudo bem.

Por isso, vamos tentar fazer a vida acontecer de acordo com nossa competência, nos educando para que essa capacidade seja cada vez maior e melhor.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda