Arquivo mensal: junho 2017

Timidez

Imagine quantas vezes perdemos uma oportunidade de nos comunicarmos e conseguirmos fazer uma amizade que pode ser duradoura e interessante, por causa de uma atitude tímida de nossa parte.

Se ficamos tímidos em ocasiões sociais, não conseguiremos participar e mesmo tentarmos conversar com alguém ao nosso lado, com quem poderíamos trocar idéias, fazer comentários a respeito do que estivermos assistindo, e com isso travar conhecimento com pessoas interessantes e que podem nos acrescentar.

Travar conhecimento é sempre interessante, pois, na maioria dos casos, aprendemos e ouvimos idéias criativas. É só prestarmos atenção aos que nos falam algo, e para isso temos que dar a chance para aproximação.

Claro que tudo tem seu limite, e temos que saber prestar atenção ao ambiente que nos cerca, e ver se nos interessa alguma comunicação com pessoas desconhecidas, mas a experiência nos dá essa discriminação natural.

O que não devemos é deixar que a timidez nos impeça de fazermos um contato que pode ser muito interessante e nos dar a chance de conhecer pessoas inteligentes e que poderão se tornar grandes amigos no futuro.

Mesmo porque, se tivermos uma atitude tímida, dificilmente alguém se chegará a nós, pois não se arriscará a receber resposta curta de início, o que dificultará a aproximação que seria o objetivo inicial.

A timidez é quase sempre interpretada como antipatia e para isso temos que tomar cuidado para não julgarmos erradamente uma pessoa tímida, confundindo–a como quem não deseja se comunicar.

Para isso, temos que tomar cuidado também com o juízo que fazemos inicialmente e tratarmos com simpatia até uma pessoa que numa reunião, por exemplo, ainda não conhecemos, e que, com educação e gentileza poderá mesmo se tornar um amigo.

Temos que respeitar a timidez dos outros, e nos aproximarmos, se tivermos que fazê-lo, com educação e discrição, para sermos bem recebidos e evitarmos o constrangimento de ambas as partes.

A timidez funciona como um mecanismo de defesa que permite a alguém poder avaliar, muitas vezes, uma situação nova através de cautela e, assim, procurar uma resposta adequada a cada situação.

Aliás, lembremo-nos de que, em algum momento de nossa vida, fomos ou seremos afetados pela timidez, que funciona como um regulador social, e automaticamente inibe os excessos condenados pela sociedade e os grupos em que vivemos.

Não deixa de ser uma espécie de inibição em situações de interação social, principalmente em ambientes novos e também em contatos iniciais, e esse acanhamento, aos poucos pode ir se acabando, dependendo, inclusive de quem formaria um grupo até então desconhecido.

Nossa boa vontade em relação a pessoas que encontramos pela primeira vez num ambiente em que podemos sentir a inibição de alguém, deverá ser de simpatia e acolhimento.

Não estamos livres da timidez em ambientes em que chegamos pela primeira vez.

Mas um sorriso, não nos esqueçamos, abre as portas para a convivência que estaremos desejando.

Abraços e um ótimo domingo, sem timidez 🙂

Amanda

Solicitude

Quando falamos em solicitude, nos referimos a uma forma de sermos solícitos, de podermos amparar alguém que de nós precisa, por doença ou por outra forma de necessidade.

Se formos solícitos quando vemos alguém necessitado, provavelmente aliviaremos o sofrimento dessa pessoa, pois trataremos de tentar amenizar o sofrimento do nosso próximo.

Qualquer tipo de amparo ou ajuda que damos a quem esteja nos necessitando será de grande valia, e muitas vezes uma simples palavra de apoio, um sorriso, um aperto de mão, mostrando solidariedade já servirá para aliviar a angústia que esteja colaborando para o sofrimento de alguém.

Quando estamos com a saúde um pouco prejudicada, é algo fantástico o que um gesto de carinho, ou um simples copo de água, pode nos trazer de conforto e aliviar nossa angústia e nossa expectativa de cura.

Muitas vezes, simples palavras de conforto podem ajudar até mais do que uma assistência financeira.

Se somos solícitos, a pessoa que se sente objeto de nossa atenção, provavelmente se sentirá menos ansiosa, vendo que poderá contar com nossa ajuda mediante alguma situação de angústia, pois nem sempre quem nos necessita precisa de ajuda material, e sim de uma palavra que possa diminuir seu sofrimento.

O que pode, em algum momento, mudar toda uma vida.

Devemos e podemos estar disponíveis em diversas ocasiões em que nos necessitam, e muitas vezes nem somos solicitados, e ai depende de nossa boa vontade e nosso apoio pode mesmo aliviar quem de nós esteja necessitando, mesmo que não esteja explícito esse pedido de auxílio e de companhia.

Tudo depende de nossa sensibilidade.

Sermos solícitos é nos colocarmos no lugar da pessoa que sentimos estar necessitada de nosso apoio, e às vezes, simplesmente de uma palavra amiga, uma opinião em alguma ocasião de difícil resolução, o que poderá mesmo salvar uma situação.

É só nos imaginarmos numa ocasião em que daríamos tudo para que alguém pudesse se chegar a nós numa situação de difícil resolução, e nos confortar, mesmo que não tivesse a solução imediata para o problema que nos aflige.

Pelo menos a demonstração do desejo de ajudar já nos conforta, pois nos sentimos importantes para quem demonstre interesse pelos problemas que temos naquele momento.

E não nos esqueçamos, ser solícito não custa nada e denota o quanto podemos ajudar, apenas com palavras amigas e gestos de carinho.

Abraços e bom domingo, cheio de solicitude 🙂

Amanda

Percepção

Perceber é uma arte.

Grande verdade, apesar de muitas pessoas não se darem conta de que isso acontece em diferentes fases de nossa vida, e em relação a acontecimentos que nos rodeiam.

Muitas vezes, podemos evitar até mesmo consequências desagradáveis, se conseguirmos perceber detalhes que poderiam passar desapercebidos pela maioria das pessoas, que não estariam prestando atenção a minúcias, e que tranquilamente passam sem que tenhamos visto, em algumas situações.

Claro que, dependendo do nível de amizade e de intimidade que temos com alguns, nem sempre temos a liberdade de nos exprimirmos como desejaríamos.

E, se pudéssemos dizer aquilo que percebemos, serviria de prevenção para muitos acontecimentos, mas a falta de liberdade que não nos é dada, na maioria dos relacionamentos, impede de prevenirmos o que temos a capacidade de perceber.

Cada um de nós dispõe, mais ou menos, da facilidade de notar tendências e características de quem nos rodeia, mas, muitas vezes, dependendo do grau de intimidade e liberdade que temos com nosso próximo, ficamos inibidos de usarmos a franqueza que seria adequada naquele momento.

Dispomos de diversos tipos de percepção, e todos dispomos de todas elas, em maior ou menor grau.

Temos a percepção visual, onde obtemos algum tipo de informação através de nossos olhos.

A percepção social, através da qual vemos e interpretamos o comportamento de nossos semelhantes e suas atitudes dentro do convívio social ao qual pertencem.

E também a percepção musical, através da qual reconhecemos os sons, ritmos, melodias, etc.

Dispomos também da percepção auditiva, olfativa, táctil e gustativa.

Tudo isso faz de nossa vida uma riqueza, pois se imaginamos uma vivência sem essas características de que dispomos, chegamos a conclusão de que poderia ser uma vida extremamente sem graça e sem realizações.

Geralmente não pensamos em tudo o que possuímos dentro de nós, pois a tendência é não valorizarmos aquilo que ganhamos da natureza e só sentimos a ausência de alguma característica quando ela nos falta, o que constitui um erro de nossa parte.

Temos que dar importância ao sentido da percepção, pois é algo que devemos cultivar; só o fato de podermos distinguir cores, peso, aspecto visual, enfim, de tudo que nos cerca, já nos diferencia de quem não teria essa capacidade.

Valorizemos, pois, essa faculdade que recebemos; é sinal de que nossos sentidos estão atentos e saudáveis.

Claro que nossa forma de perceber também está ligada ao nosso nível de interesse e de informação, e quanto mais nos informamos, maior fica a nossa percepção, principalmente de detalhes que se apresentam, e que, sem a cultura necessária, passariam despercebidos.

Daí, a importância da cultura, pois à medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera visivelmente.

Observemos, portanto, o máximo que possamos fazê-lo!

Abraços e um ótimo domingo 🙂

Amanda

Reveses da vida

Quando falamos em acontecimentos tristes ou desagradáveis em nossa vida ou na de nossos parentes e amigos, estamos sempre nos referindo a acontecimentos, muitas vezes, sem retorno ou sem condições de serem alterados.

E isso independe mesmo de nossa luta e de nossa vontade, como saúde, e reveses referentes a negócios, empreendimentos mal planejados, e cujos resultados nos aborrecem e trazem consequências inesperadas.

Claro que o pior revés que sempre tememos enfrentar é o referente a saúde, nossa ou de pessoas a quem queremos bem, e que, portanto, nos preocupa e nos entristece.

Por isso, devemos sempre lutar, no sentido de não nos aborrecermos com eventos ou momentos que podem nos trazer tristeza, até pela nossa incapacidade de solucionar. Assim, mesmo em ocasiões difíceis, devemos fazer o esforço no sentido de tentarmos amenizar uma situação que pode se tornar insolúvel, dependendo de nossa postura e tomada de posição.

Nessa hora, temos que colocar nosso raciocínio em primeiro plano, afim de enfrentarmos os reveses que a vida nos impõe, e sobre os quais não temos a mínima influência.

Lembremo-nos: o que não podemos modificar, temos que vivenciar e tentar resolver, preferivelmente de cabeça fria para não colocarmos tudo a perder, e darmos uma solução inadequada.

Quando nos chegam reveses duros de enfrentarmos, como a doença de um ente querido, uma ruína financeira, e outros momentos de difícil solução, tenhamos fé e invoquemos nossa força de vontade para vencermos os problemas que se apresentarem.

E, principalmente, procurarmos manter a calma, para que todas as soluções que encontrarmos sejam as ideais, e não nos tragam mais problemas ainda.

Muito cuidado temos que ter para não envolvermos as pessoas queridas, que nada teriam a ver com os nossos problemas, e que, por conseguinte nada poderiam fazer para nos ajudar.

Os reveses chegam sem nos avisar, evidentemente, mas se colocarmos nossa atenção, quem sabe algum problema possa ser previsto e assim diminuirmos a sua gravidade, e anteciparmos, dessa forma, alguma solução partindo de uma prevenção.

Pois, como sempre se diz, muitas vezes é melhor prevenir que remediar.

Grande verdade!

Claro que devemos tentar estarmos prevenidos contra as tristezas que a vida nos traz, mas sem demonstrarmos ou transferirmos para outros os nossos problemas.

Principalmente para quem nada poderá fazer para nos aliviar.

Lembrando o velho ditado, se conselho fosse bom, não seriam dados, e sim vendidos.

Mas não vamos generalizar, pois dentro de nossa maturidade emocional, e com raciocínio acima de tudo, devemos procurar ouvir as pessoas de nossa confiança, nossos pais, que sempre desejarão o melhor para nós.

Importante sempre é tentarmos resolver e lidarmos com alguns reveses de nossas vidas da melhor maneira possível para evitarmos maiores aborrecimentos 🙂

Abraços e um ótimo domingo,

Amanda