Arquivo mensal: fevereiro 2012

Tolerância

Tolerância é muito mais do que paciência.  É compreensão.

Se raciocinarmos diante de uma situação difícil, normalmente chegaremos á conclusão de que a irritação não vale a pena.

Como dizia meu pai, não foi por acaso que a cabeça nasceu acima do coração.

Na hora em que nos deparamos com uma situação adversa, é importante raciocinar rapidamente e não se irritar indevidamente.

Compreendendo o problema que realmente se apresenta, conseguimos valorizá-lo de forma justa, e não numa medida exagerada.

Temos que entender a realidade de uma situação, e isso nos ajuda a  suportá-la melhor, pois vamos vendo que na sua maioria, a  irritação é desnecessária.

Tento sempre praticar a tolerância com as falhas alheias, com a imperfeição de um trabalho realizado por outras pessoas, ou por mim mesma, com as diferenças de conceitos do próximo.  Respeito é primordial para se conviver bem.

E tolerância significa, principalmente, respeito e compreensão.

Um bom exemplo é o trânsito em todas as grandes cidades do mundo, como Paris, Nova York, Miami e, claro, São Paulo.

Pois bem, já sabemos que o trânsito será pesado, então o recurso é se programar, sair de casa mais cedo para qualquer compromisso com hora marcada.  O que adianta se irritar?  É um desgaste desnecessário que não vai mudar as circunstâncias.

Isso não quer dizer passividade mas compreensão e maturidade, o que é ainda mais importante quando se trata com filhos adolescentes.  Imaturos por natureza, precisam de enorme compreensão e de nossa maturidade.

Precisamos sempre tentar compreender suas idéias, suas verdades, sem julgamento – mas com tolerância.

O adolescente é critico, rebelde e se acha dono da verdade.

Portanto o nível de tolerância dos pais e circunstantes deverá ser praticado a todo instante para que amadureçam no seu tempo, com valores sólidos, auto-confiança, auto-estima e acima de tudo, com muita tolerância e respeito ao próximo.

Um abraço e bom domingo,

Amanda

Denegrir a imagem de alguém não leva a nada!

Não conduz a nada falar mal de alguém.

Podemos  até trocar idéias a respeito, comentar se podemos contar com determinada pessoa para situações adversas, falar se a pessoa engordou um pouco, se está mais bonita.  Essas são frivolidades que absolutamente não incomodam e não prejudicam.

Podemos até mesmo fazer críticas construtivas, se somos solicitados.

Mas daí, a falar mal sobre a moral, inventar ou repetir o que se ouviu falar, sem se preocupar com a veracidade dos fatos, não é algo construtivo e pode ser mesmo extremamente prejudicial, destrutivo e perigoso.

Claro que se você tiver conhecimento de que um amigo seu vai se envolver com alguém de quem você conhece o passado no sentido de prejudicá-lo, você deverá alertá-lo discreta e firmemente, convidando-o a examinar melhor o futuro desse relacionamento.

Mesmo assim, a decisão será dele de investigar a veracidade do que se ouviu falar.

Na minha maneira de agir, vejo as pessoas com boa vontade, de acordo com o que eu penso, sem me ligar na opinião dos outros.

Gosto de meus amigos sem me preocupar se os outros gostam ou não, sem julgamento.  Afinal, quem somos nós?

Temos que medir a diferença entre um atitude fortuita, impulsiva, ocasional, de uma atitude ativamente infamante.  Pesar a diferença é onde está nossa sabedoria.

Uma vez eu estava com algumas amigas numa mesa de almoço, e quando, por acaso, se falou no nome de determinada pessoa, uma das presentes emitiu uma idéia muito desagradável a respeito dessa referida mulher.

Eu achei injusta sua atitude, e lhe disse incisivamente que ela não tinha o direito de falar daquela maneira de quem ela mal conhecia – ainda mais em público.

E eu sei que era boato mesmo o que ela havia escutado, mas não achei elegante ela denegrir a imagem de alguém na frente dos outros.  Para que?

E pior ainda, denegrir a imagem de alguém ausente é covardia – não dá nem a chance da pessoa se defender.

É importante pensar bem antes de falar de alguém.

Um  abraço e ótimo carnaval!

Amanda

Feliz Aniversario, mamãe!

Este blog, dedicado à minha querida e amada mamy Elzira, é uma pequena homenagem a mulher extraordinária que foi minha mãe.

Hoje ela faria 98 anos.  Figura especial, maravilhosa, querida por todos que a conheceram.

Era uma pessoa simples, sem a cultura de colégio, que não era mesmo comum na época de sua juventude, mas de uma sabedoria nata e respeitada.

Sem ser professoral ou tentar se impor, conseguia nos passar seus conceitos de moral, seriedade, tolerância e educação com o próximo.

Foi muito rígida na nossa educação quando éramos crianças, mas nunca nos revoltamos, felizmente, entendemos que tudo era para nosso bem, e respeitamos sua responsabilidade na nossa educação.

Na verdade, meu irmão e eu fomos assimilando seus princípios pela convivência e pelos diálogos diários.  Esse comportamento já se incorpora ao nosso dia-a-dia, por osmose, sem que seja dada a ordem ou a informação específica sobre como os filhos devam se comportar.  São os exemplos, a conversa diária que nos acompanham pela vida afora.

Agradeço, portanto, o privilégio de ter sido sua filha.

Ela é e sempre será meu ÍDOLO nesta terra.

Feliz Aniversario, mamãe!

Humildade

Quem me conhece sabe que gosto de me relacionar e tenho feito bons e duradouros amigos durante minha vida.

Um dos grandes segredos do bom relacionamento é a humildade.  Nunca sabemos tudo – e na verdade sempre sabemos pouco.

A cada dia, ouvimos novos fatos ou vivenciamos novas situações.  Com humildade, aprendemos a cada momento, com cada pessoa, a cada conversa que temos, pertença ela a qualquer categoria profissional, social ou financeira.

Minha filha é jornalista e ensina numa universidade Norte-Americana.  Ela sempre diz que o bom jornalista é acima de tudo um bom ouvinte.  Além de redação e reportagem, ela acredita que o aluno tem que desenvolver um senso de humildade para se tornar um grande profissional.  Com isso, ela dá uma nota a mais – um crédito “extra” – para aqueles que demonstram humildade e vontade de aprender.  É o requisito mais importante, diz ela.

Isso muito me envaidece, pois é grande impulso no ensinar e aprender.  É essa sinergia que gera bons e duradouros relacionamentos.

Meu pai, que também era professor, além de advogado, escritor e psicólogo, não permitia uma pergunta no decorrer de suas palestras, mas me ensinou um dos mais importantes conceitos filosóficos fundamentais na minha vida: quem pensa, muda.

Sempre me questiono se estou agindo corretamente com as pessoas.  Constantemente penso e tento mudar e buscar a humildade na minha vida, pois humildade engrandece, e é um dos maiores segredos para o bom convívio.

Semana que vem tem mais!  Volte sempre e não deixe de recomendar o site aos seus amigos.

Grande abraço,

Amanda