Arquivo mensal: maio 2014

Primeira Impressão

“A primeira impressão é a que fica”.

Ouvimos essa frase dita pelos nossos pais desde a infância, ensinamento do qual nunca deveríamos nos esquecer.

E a cada dia que passa, temos a certeza de que se trata de uma grande verdade, pois corremos o perigo, de muitas vezes, não termos a oportunidade de desfazer uma primeira má impressão.

Daí, o cuidado que devemos ter ao transmitirmos nossas idéias que fazemos de tudo o que se refere em matéria de conceitos quando conhecemos alguém.

Ao defendermos nossas opiniões sobre determinado assunto, estamos nos expondo ao juízo que farão de nós e o que poderão esperar de nossa atuação.

Entrar em choque para impor um ponto de vista, muitas vezes, nos distancia no primeiro contato, de alguém que, talvez, gostaríamos de conviver – mas que imediatatemente pode pensar: Por que me relacionar com pessoas polêmicas, que não ouvem a opinião de quem quer que seja? Para que vou me aborrecer?

E o resultado é, na marioria dos casos, óbvio. A pessoa se afasta, e ficamos sem sequer ter tido a chance de provar que não somos tão antipáticos quanto pareceu no primeiro encontro.

Podemos tentar evitar uma primeira má impressão, dando atenção ao que as pessoas nos falam a seu respeito, fazendo perguntas que possam demonstrar o interesse pelo que fazem, suas atividades, etc.

Se depois acharmos que não devemos continuar o contato, é outro departamento, mas pelo menos o trato inicial, demonstrando educação e polidez, ficará marcado como um traço de nossa personalidade.

Não devemos nos esquecer de que “até as pedras se encontram”, outra frase muito verdadeira que também sempre escutamos desde nossa infância.

Quando somos mais jovens, evidentemente, não nos preocupamos com esse aspecto de convivência, e podemos, dessa forma, deixarmos de usufruir de uma relação de amizade, no futuro, por termos tido uma atitude impensada com alguém que vimos pela primeira vez.

E, pode acontecer de o futuro nos premiar exatamente com uma dessas pessoas, de quem até dependeríamos para um trabalho ou outro tipo de relacionamento.

Não quero dizer com isso que devemos agradar a todos indistintamente e concordar todo o tempo com quem acabamos de conhecer, mas simplesmente que o façamos com educação e simpatia.

Até para discordar temos que ter educação e controlar nossa emoção de momento, para que tenhamos a chance de rever a pessoa e, quem sabe, ela também tenha mudado de opinião e hoje concordaria com nosso ponto de vista, uma vez exposto com a razão, sem paixão.

O poder da primeira impressão é tão forte, que, muitas vezes, nem mesmo fatos são capazes de desfazê-lo, ou se necessitará de muito tempo e muitas demonstrações contrárias para que se desvaneça a imagem inicial.

Portanto, temos que ter muito cuidado para que a primeira impressão que transmitimos seja exatamente o que somos e pensamos.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Colaboração

Colaboração é uma atitude que se tem, sem que haja a obrigação de fazê-lo, pois se trata de uma atividade desempenhada de forma cooperativa entre duas ou mais pessoas.

E podemos observar se uma pessoa tem o espírito de colaboração nas situações mais inusitadas, e não precisa, necessariamente, ser algo que tenha havido uma recomendação ou uma ordem para que seja efetuada.

Ao contrário, a colaboração se nota nas menores atitudes, como tive o prazer de presenciar outro dia, quando estava comprando algo, e um funcionário, vendo que a pessoa que me atendia estava meio atrapalhada, se aproximou, ajudando-a a se desempenhar de várias solicitações que lhe faziam simultaneamente.

Foi bonito e emocionante, sem uma palavra de ambas as partes, a não ser pelo olhar reconhecido que a vendedora lhe lançou.

Silenciosamente, parecia que ela lhe dizia: “Obrigada, você acabou de salvar meu trabalho”.

Lindo mesmo!

A colaboração, em diversos aspectos, é sempre bem-vinda, se solicitada e atendida. E, melhor ainda, quando recebemos uma colaboração sem pedir, seja ela de que natureza for, o valor é inestimável.

Colaboramos também para entidades que necessitam de ajuda financeira e social, que atendem a pessoas carentes, e isso nos dá uma satisfação interior, pois sabemos que aquele auxílio irá diminuir o sofrimento alheio.

Nos sentimos na obrigação moral de ajudar a quem nos pede o auxilio, pois partimos do princípio de que ninguém pede sem precisar, e não se humilharia sem a total necessidade, muitas vezes, para a sua sobrevivência básica.

Conhecemos entidades que promovem um trabalho elogioso a comunidades carentes e nos sentimos felizes ao podermos participar de algo que transforma a vida de pessoas que não teriam a mínima chance sem o auxílio de quem possui um pouco mais e participa para sua evolução e seu bem estar.

Sem falar que essas pessoas jamais teriam a oportunidade de progredir na vida profissional sem a escolaridade que lhe é oferecida através da educação que adquirem com a ajuda de uma comunidade.

Imaginemos, por exemplo, uma equipe, sem a contribuição mental e funcional de cada um, seria um tremendo desastre, pois cada um de nós tem dentro de si tendências e facilidades em determinados assuntos.

Essas tendências fazem com que desenvolvamos nosso trabalho, estudos, ou pesquisas diferentemente uns dos outros.

Numa empresa, por exemplo, uma vez desenvolvido o sentido de colaboração entre seus funcionários, todos só têm a lucrar mediante os resultados obtidos, seja no assunto que for tratado ou qual for o ramo e o desejo de expansão.

E isso sem considerar a hierarquia, a posição de cada um — sem contar da reciprocidade que geralmente chega e que normalmente é infalível, no sentido de dar e receber.

Colaborar é reconhecer o que recebemos, mesmo que não seja da mesma pessoa a quem fizemos favores.

O próximo merece sempre nossa ajuda, independentemente de qualquer recompensa.

O segredo do sucesso de qualquer equipe é a colaboracão genuina e desinteressada, um valor que prezo demais nos meus colaboradores.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

A mensagem é de otimismo!

Esta frase é típica de gente otimista, sempre antevendo resultados positivos em relação a acontecimentos do seu dia a dia.

Tem quem veja com sentimento de vitória tudo o que empreende, e espere um resultado positivo em cada iniciativa de sua atividade.

Mas quando escolhemos algo para realizar, temos que planejar todos os procedimentos para que tudo se passe com tranquilidade, até prevendo possíveis imprevistos no meio do caminho.

Assim como tudo pode correr de acordo com os nossos planos, também podemos encontrar dificuldades que transformem os resultados em fracassos que não estávamos esperando.

Mas mesmo perante um aparente fracasso, tento preservar a mensagem positiva, e emitir votos otimistas em relação à realização de algo que possa mudar e melhorar a vida de algum amigo, conhecido ou parente.

O indivíduo otimista leva sempre alguma vantagem sobre o pessimista, pois ele vislumbra resultados favoráveis, até mesmo antes de tentar seus intentos, e portanto, antegoza os bons resultados, até antes de realizá-los.

Otimismo é, em essência, confiança e esperança no que desejamos.

Se conseguirmos transmitir otimismo, veremos que as pessoas, objeto de nossa mensagem, poderão se sair muito melhor nas tarefas às quais se propuseram, e isso será mesmo instintivo, porque se sentirão encorajados, muitas vezes, pelas simples palavras de otimismo que teriam ouvido.

Importante é que sejamos muito sinceros ao exprimirmos nosso desejo de que tudo saia bem, e que nosso desejo seja algo real e baseado na verdade da situação, e não simplesmente na suposição de um resultado que gostaríamos que acontecesse.

Podemos ser realistas, sem que sejamos hipócritas no nosso desejo de vitória.

Se nos negamos a emitir uma mensagem de otimismo a alguém que já se acha derrotado, triste ou vencido pelas dificuldades da vida, estaremos valorizando o fracasso que, eventualmente, a outra pessoa tenha sofrido.

Se, ao contrário, valorizamos sua capacidade de luta e superação, que já tivemos a oportunidade de constatar, devemos lembrá-lo de sua coragem para tentar reverter uma situação.  Ao emitirmos com convicção nossa mensagem de otimismo, estaremos ajudando-o a se reencontrar com a vida, e com as coisas boas que ela oferece.

Dificuldades no desenrolar de nossas atividades, todos temos de sobra.  Não precisamos de ninguém nos trazendo mensagem de desânimo.  Fujo correndo das pessoas que tentam me desanimar, com palavras ou atitudes negativas.

É gente que não acredita na vitória da luta.

E isso não é vontade de viver; é dar material para o desânimo.

A mensagem deve ser sempre de otimismo!

Um ótimo domingo e um feliz Dia das Mães, com carinho e admiração por todas as mães 🙂

Abraços,

Amanda

Faça aos outros…

Essa é uma prática da arte de dar e receber.

Sempre ouvimos: “Não faça aos outros aquilo que você não gostaria que lhe fizessem”.

Mas fazer aos outros aquilo que gostaríamos de receber também é muito importante.

Dessa forma, devemos agir em função de nossa consciência, praticando atos de boa vontade, como gostaríamos de recebê-los, mesmo que isso nem sempre ocorra.

A maneira como tratamos as pessoas que nos cercam, sejam funcionários, amigos, familiares ou prestadores de serviço em estabelecimentos comerciais, escolas e outros, normalmente é como somos tratados.

A recíproca, nesses casos, é quase sempre verdadeira

Por isso, ao solicitarmos algo, devemos ter cuidado com nosso tom de voz, na maneira gentil de pedirmos uma informação, ou um favor. Pode ter certeza que na maioria das vezes, recebemos a resposta no mesmo tom.

Cheguei outro dia na casa de uma amiga, e percebi um pouco de irritação em quem me atendeu. Sorridente, perguntei se estava certa quanto ao endereço do apartamento e ela imediatamente perdeu a careta carrancuda e me respondeu também sorridente.

É mesmo inevitável que recebamos a reação idêntica àquela que enviamos.

E, quando, vez ou outra, não recebemos o presumivelmente esperado, que o lancemos na conta de fundo perdido.

Pois, na verdade, nada deveremos fazer em benefício de outros esperando alguma retribuição ou agradecimento, e sim, com amor pelo próximo, independentemente do que recebemos.

Aí já é um problema de consciência de cada um, de foro íntimo e que depende muito de nossa formação, o famoso “berço”, a orientação de nossos pais em relação a esse tipo de atitude solidária a quem nos necessita. E aqui não me refiro a condição financeira, mas a educação e valores que recebemos desde pequenos.

Se outros não o fazem, ou mesmo nos criticam por fazermos, devemos ignorar e continuar nossa obra de compreensão e ajuda aos amigos que nos solicitam.

Façamos aos outros, sempre que for de nosso alcance, o que gostaríamos que nos fizessem em situações de carência, e mesmo que não tenhamos recebido apoio em circunstâncias idênticas, esqueçamos o ocorrido e cumpramos a nossa parte.

Fazer o bem, sem olhar a quem, foi a orientação desde criança que recebi de minha querida mãe, que era benquista e admirada pela solicitude que fazia parte integrante de sua personalidade.

Os outros que nos pedem ajuda, seja em que âmbito for, não têm culpa se recebemos ou não o auxílio de que precisamos em alguma época de nossa vida.

Tem pessoas tão preocupadas com a expectativa do que vão receber, que não têm oportunidade de se preocuparem com o que podem dar.

Até um elogio pode ter como consequência uma conscientização do valor da pessoa, seus pontos positivos, e, com isso, fazer com que se realizem cada vez mais.

E não custa nada!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda