Arquivo mensal: novembro 2015

Consequências

Sempre ouvi que todas as vezes que tomarmos uma atitude em nossa vida, seja ela pessoal ou profissional, devemos pensar primeiro se conseguiremos aguentar as consequências que advirão em função de nossas decisões.

Sempre necessário nos perguntar: arcaremos com as consequências?

Pensar antes de agir deveria ser uma constante na vida de todos nós, para que não nos arrependamos de iniciarmos algo que mude nossa maneira de viver, e principalmente se alguma iniciativa de nossa parte não prejudicará pessoas próximas a nós.

Até mesmo uma tomada de posição em relação a nossos filhos, cônjuge, nossos pais, seja com quem estiver no nosso convívio, devemos nos cuidar para que alguma atitude impensada não nos traga consequências com as quais não estávamos contando.

E provavelmente, para as quais não estivéssemos prontos.

Muitas vezes, não teremos a oportunidade de repararmos erros cometidos sem pensar, e arcar com as consequências que poderão chegar, sem que estejamos preparados até para insistirmos novamente.

Suportar resultados de atitudes impensadas é um ato de heroismo, de coragem, e se assumimos algo que fizemos ou provocamos é o mínimo que podemos fazer, o que demonstrará nossa firmeza de caráter. E seriedade ao encararmos nosso eventual erro.

Claro que nem sempre as consequências serão por erros cometidos, mas também o sucesso que vem através de nossa dedicação anterior.

Assumimos também o resultado positivo de nosso raciocínio lógico, de atitudes previstas anteriormante, pois efeito é o resultado de uma causa.

Sem nos esquecermos de que a toda ação corresponde uma reação.

Frase falada, mas sobre a qual temos que refletir sempre, para chegarmos a conclusão se poderemos suportar o que virá depois, se acharemos justo ou não, e se suportaremos a luta que poderá vir em seguida.

Pensar bem antes de agir, seja em que situação for, é uma importante medida para não nos arrependermos depois; parece simples, mas, às vezes, dependendo da situação, agimos por impulso e poderemos, em algumas ocasiões, pagar caro por esse tipo de atitude impensada.

Como sempre aprendi, se agimos impulsivamente, e algo possa não dar certo de acordo com o que esperávamos, poderemos não ter a chance de corrigir algum erro de julgamento.

Medir as consequências em qualquer situação pode nos tirar de condição embaraçosa e, para isso, devemos tentar permanecer de cabeça fria, pensar muito bem antes de tomar alguma atitude precipitada.

A não ser que, de acordo com nosso raciocínio na ocasião de alguma decisão difícil, estejamos certos de podermos sair vitoriosos, física, sentimental e racionalmente.

Para isso, temos que nos sentir seguros quanto aos resultados de alguma interferência e consigamos convencer a quem desejaríamos de alguma idéia nova, e estarmos sempre preparados para alguma crítica, que se formos humildes, poderemos até mesmo aproveitar.

E com isso, até mesmo quem sabe, melhorar nosso propósito inicial, com consequências favoráveis a nós mesmos e a quem se dirigiria nossa ajuda.

Portanto, vamos cuidar sempre de nossas atitudes e aceitar as consequências com determinação.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Nossa realização

Tenho uma amiga que sempre cita o dito, “A felicidade é o que sentimos a partir de nós e apesar dos outros”.

Achei interessante, pois isso quer dizer que temos que nos sentir felizes por nós mesmos, pelo que possuímos, pelo que realizamos, e principalmente pelas pessoas que fazem parte integrante de nossas vidas, como nossos pais, nossos filhos, enfim, quem nos rodeia.

E temos que ter consciência de que a felicidade que sentimos deverá vir de dentro de nós, de tudo o que conseguimos construir e conquistar, através de nosso trabalho e de nossa convivência com os nossos próximos.

Não devemos nos sentir atrelados ou dependentes de outras pessoas para nos sentirmos felizes, e para que isso aconteça devemos sempre nos esforçarmos afim de podermos nos realizar em nossa vida de maneira geral, nos resultados que programarmos dentro de nossa capacidade de realização.

Se colocarmos na responsabilidade de outros a nossa satisfação e felicidade, estaremos nos isentando de nosso espírito de luta e de nossa responsabilidade no sentido de nos realizarmos de acordo com nossa capacidade de superarmos as dificuldades que surgem no decorrer de alguma mudança de atitudes em ocasiões difíceis.

Temos que cultivar o estado de realização e felicidade íntima, até mesmo de acordo com nossa capacidade de execução daquilo a que nos propomos e que esperamos como resultados que nos façam felizes.

Nos sentimos felizes em diversas ocasiões, por causas diversas, desde a realização de um sonho, um desejo atendido seja em que âmbito for, e até mesmo sem um motivo específico, apenas uma realização.

Até mesmo uma noticia agradável vinda de alguém de nossa convivência ou de algum amigo que não víamos há tempo e que nos chega de surpresa, pode nos trazer momentos de alegria e felicidade.

A harmonia entre as pessoas com quem convivemos pode ser também um motivo sério de grande sensação de bem estar no ambiente em que vivemos.

Não temos que exigir demais da vida e das pessoas, para que uma ou outra decepção não nos torne desiludidos por não alcançarmos aqueles resultados com os quais tenhamos sonhado.

Podemos, inclusive, nos sentirmos felizes até mesmo sem motivo aparente, se conseguirmos valorizar pequenas manifestações que sentimos e temos, como a saúde, realizações em nossa profissão, que devemos ver como uma conquista, e não acontecimentos normais na vida de todos nós.

Tudo o que conseguimos se constitui num prêmio que devemos reconhecer, e não encararmos como se fosse tudo normal, mas sim como uma graça e o resultado de determinada luta empreendida por nós de alguma forma.

E, nos lembremos sempre, de que se somos capazes de sonhar, somos capazes de realizar.

Tudo o que nosso cérebro idealiza, nossa inteligência poderá lutar para que ocorra o resultado positivo dentro, claro, de possibilidades ideais, sem exageros que, na verdade, podem nos levar a um desenlace negativo.

Portanto, façamos nossos desejos de acordo com a nossa capacidade, e é importante, para isso, que desenvolvamos nosso senso de auto análise.

Mas, sempre, de acordo com as nossas idéias, sem nos deixarmos influenciar somente pela opinião alheia.

Ela é importante, mas não imperativa!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Nós e os outros

“Se temos tantos defeitos para criticar em nós mesmos, por que evidenciarmos os defeitos dos outros?”

O fato de sermos humanos nos dá o direito de errarmos, e às vezes o fazemos no juízo que cometemos em relação ao nosso próximo.

Temos tendência ao desejo de atingirmos uma perfeição que jamais poderemos alcançar, mas dentro de nossos conceitos e desejos, se tivermos ao menos uma parte do resultado que desejamos, ficaremos felizes e realizados.

Temos que tentar atingir um resultado que nos satifaça. No entanto, precisamos desenvolver nossa autocrítica ao máximo que consigamos fazê-lo, pois dentro de nossa racionalidade saberemos pôr em prática maiores iniciativas no sentido de atingirmos o patamar desejado inicialmente.

Ou, pelo menos, parte dele.

Importante que possamos ter a consciência, dentro de nossa racionalidade, dos que consideramos defeitos de nossa personalidade, e de que maneira poderíamos tomar atitudes que nos levem a diminuí-los, ou estirpá-los.

Temos que saber até que ponto essas características negativas estariam prejudicando nossa dinâmica de vida, diante dos amigos, parentes, e de forma geral, a vida em nosso ambiente social.

Mesmo porque existem características mais suportáveis, que podemos ultrapassar com certa facilidade, e outras que poderiam nos prejudicar social e até mesmo profissionalmente.

O que devemos é evitar a crítica estéril no sentido de tentar transformar as pessoas, suas convicções, sua maneira de pensar e atuar na vida, pois podemos, com isso, criar um ambiente de mal estar, que, muitas vezes, pode se tornar insuperável.

Mas, se de outro lado, temos a honra de sermos consultados sobre assuntos pessoais de amigos, é, até mesmo, uma obrigação de fazermos alguma crítica construtiva, pois dessa forma, lidando com pessoas sensíveis e inteligentes, teremos condições de ajudá-las a mudar algo que lhes será benéfico.

É muito fácil criticarmos particularidades que observamos nos outros, pois estamos de fora, e sem sabermos o porque de tais atitudes que eles assumam, mas que tal de vez em quando tentarmos entender as razões, as ocasiões e o que as teria motivado?

Se olharmos para dentro de nós, imparcialmente, poderemos vislumbrar algumas características que achamos negativas, assim como outras que sabemos serem positivas, como compreender o nosso próximo, ajudá-lo quando possível.

Nem sempre nos referimos a ajuda financeira, mas em muitas ocasiões, apenas uma palavra de otimismo ou de incentivo pode ajudar a transformar a vida de alguém.

E temos também que procurar examinar nossa consciência para que possamos nos dar conta de características que temos e que não nos agradam.

Devemos ter, também, a perfeita idéia do bem que tenhamos feito a pessoas necessitadas, e saibamos que esse sentido de ajuda que desenvolvermos é uma grande qualidade que temos que cultivar.

Quem necessita de nosso apoio, seja ele de que natureza for, precisa ser atendido se nos solicita, pois se isso acontece é porque a pessoa nos vê com a capacidade de podermos tirá-la de alguma situação de necessidade, de risco ou de um simples conselho.

E não nos esqueçamos de que o que siginifica um defeito para uns, pode significar uma qualidade para outros dependendo do ponto de vista de cada indivíduo.

Sejamos autênticos, e dentro de nossa capacidade de auto julgamento, façamos nosso exame de consciência no sentido de podermos emitir nossa opinião somente se formos solicitados.

Ninguém gosta de ver seu ponto de vista criticado, portanto é um risco que se corre ao emitir uma opinião. Pensemos bem!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

 

Mansidão

“É com mansidão que se abranda a ira”.

Concordo, plenamente, com essa frase, que considero muito verdadeira e profunda.

Procuremos manter o raciocínio num clima de calma e boa vontade, mesmo em algum ambiente de disputa, e, provavelmente, teremos a possibilidade de vitória.

Não é fácil em algumas ocasiões, sabemos que não é, mas aí entra nossa capacidade de raciocínio e boa vontade, e até mesmo de compreensão em quem estaria nos provocando reações diversas, pois podemos frustrá-los e para isso teremos que reagir de maneira o mais gentil que possamos.

Claro que deveremos usar de nossa força de vontade e determinação que temos que cultivar, afim de que a pessoa que tenha nos provocado possa se decepcionar pela nossa falta de reação naquele momento.

E devemos também evitar de termos que atingir esse tipo de provocação, o que deixará frustrada a pessoa que esperava um nosso aparte.

Mesmo porque, quem nos provoca deverá ser uma pessoa infeliz e frustrada, sabendo de antemão que sua opinião estaria errada, e mesmo assim gostaria de saber como reagiríamos em determinada situação.

Esse tipo de atitude não passa de afirmação pessoal, e muitas vezes o provocante nem entende muito do assunto ao qual se propõe naquele momento.

Falta-lhe humildade de reconhecer que sempre tem pessoas que entendem mais do que nós sobre muitos assuntos e especialidades.

Se conseguirmos nos conscientizar de que devemos cultivar nosso sentido de reconhecimento de nós mesmos, poderemos estar sempre aprendendo com o nosso próximo, seja ele de que categoria for dentro de nossa convivência.

Tenho a honra e o prazer de reconhecer que costumo aprender muitas coisas com as pessoas que nos ajudam, seja em nossa casa ou no nosso trabalho.

Reparem quantos conceitos são emitidos quando você conversa com alguém, prestando realmente atenção no que dizem as pessoas, mesmo que não sejam letradas ou formadas.

Quantas idéias podemos aproveitar e usar, obtendo resultados que, muitas vezes, não nos ocorreriam.

Ai entra o nosso sentido de mansidão, tanto quando nos expressarmos, como quando ouvirmos opiniões, mesmo que naquele momento não estejamos acreditando que aquela pessoa poderia nos ajudar na resolução de problemas, com idéias que jamais teriam nos ocorrido.

Mansidão não quer dizer que sejamos subservientes sem falarmos de nossas opiniões, mas sim devemos procurar desenvolver o sentido da oportunidade e saber como e quando devemos colocá-las sem ofensas a quem as solicitou.

E mesmo quando divergimos de pontos de vista, devemos nos expressar de maneira gentil, sem disputas, e nos esquecendo de qualquer tipo de vaidade pessoal.

É muito mais fácil tomarmos o controle de uma situação com amenidade, se mantivermos o auto domínio sobre nosso temperamento e atitudes.

Se conseguirmos manter o bom humor em situações difíceis, o que, às vezes, não é fácil, de maneira geral, provavelmente obteremos os resultados que desejamos e que se tornarão uma vitória.

Abraços e bom domingo, cultivando a mansidão 🙂

Amanda

Apenas Mel e Cera

Ouvi um conselho que dizia para levarmos para nossa casa apenas mel e cera, como se fossemos abelhas espirituais.

Achei realmente interessante, e deu-me o que pensar, pois a nossa finalidade deve ser a de tentarmos trazer somente coisas benéficas para nossa vida.

Claro que acontecimentos chegam e para os quais nem estaríamos programados, mas devemos tentar estar preparados, pelo menos vivendo nossa vida de maneira o mais saudável que possamos fazê-lo.

Hábitos saudáveis podem nos ajudar a ter uma vida mais longa e sem muitos problemas, incluindo cuidados com a alimentação, peso, com o nosso corpo e bem estar físico em geral, que acaba sempre afetando positivamente nosso bem estar mental, emocional e espiritual, sem falar, social.

Devemos e temos que fazer exercícios diários, tentar evitar aborrecimentos que não valem a pena, deixando para nos incomodarmos quando realmente não pudermos evitar.

Ai, claro, teremos que tomar decisões e fazê-lo tentando não nos estressarmos sem necessidade, pensando bem antes de agirmos com precipitação, para não termos depois que enfrentar um arrependimento que não leva a nada, a não ser a um estresse desnecessário. Como dizia minha mãe, o que está feito não está por fazer.

Pensemos antes, portanto.

Temos até mesmo o dever de tentarmos evitar certos riscos que são conhecidos, mesmo que não sejamos profissionais de saúde, tais como o tabagismo, o sobrepeso, alimentos gordurosos, pois tudo isso sabemos ser tremendamente prejudicial à saúde.

Viver com alegria pela vida que temos, lutando sempre para termos uma vida melhor, faz parte de nossa natureza.

Claro que nem tudo o que recebemos significa mel e cera, mas façamos a nossa parte, pois já temos o que não se pode evitar, tal como a idade, pois o envelhecimento é inexorável, mas, se nos cuidarmos, esse fator pode nos beneficiar pelo tanto que vimos adquirindo pelo conhecimento e pela própria vivência.

Mel e cera podem vir ao nosso corpo, simbolicamente, mas temos que estar preparados também para recebermos produtos amargos, como uma doença que chega independentemente de nos cuidarmos.

Só que se estivermos fortes, teremos, seguramente, mais condições de combatê-la.

Os exercícios físicos podem também nos ajudar a vencer um pouco a idade que chega, e podem ser encarados como um programa divertido sem nos esquecermos de que estamos, apesar de cansados, fazendo algo benéfico para nós mesmos.

Conhecemos pessoas que passam a vida sentadas e sabemos que o sedentarismo traz somente efeitos desastrosos ao nosso corpo e também ao nosso espírito.

Dizem algumas pesquisas que cada hora que a pessoa dispensa simplesmente sentada, a sua expectativa de vida é reduzida em 21 minutos.

É muita coisa, não é?

Portanto, tentemos levar uma vida de mel e cera, afim de que possamos nos sentir felizes tanto pela nossa aparência, quanto pela nossa vida espiritual.

Abraços e bom domingo, doce e saudável 🙂

Amanda