Arquivo mensal: setembro 2017
Possessividade
Publicado por amandadelboni
Quem possui esse tipo de sentimento, automaticamente, tem muito ciúme, pois a posse inspira o sentimento de exclusividade que não permite a divisão.
É uma espécie de egoísmo que costuma fazer parte de quem ama sem limites e sem pensar no sofrimento que a possessividade exagerada costuma trazer ao convívio, seja em que tipo de convivência for, de amantes, familiares, companheiros de negócios e outros.
Conheci casais que sofreram e sofrem sem que tentem se corrigir desse sentimento de posse inconveniente e acabam curtindo sem controle esse tipo de atitude, a ilusão de posse com o qual acabam se acostumando.
E através desse sentimento vão se habituando com o ambiente de brigas que o ciúme desperta, e até traz prazer e alegria ao fazerem as pazes.
Alegria quase sempre passageira, pois na primeira oportunidade tudo recomeça, e muitas vezes acompanhada até mesmo de violência física.
E assim, recomeçam, normalmente, as ofensas costumeiras e as pazes depois de certo tempo.
Conheci casais que se habituaram a agir dessa forma e sempre diziam se amar demais. Interessante que não deixava de ser verdade pois faziam muito um pelo outro, mas todo esse companheirismo vinha mais tarde acompanhado de discussões, na maioria das vezes, inúteis.
Situação difícil de ser solucionada, pois se diz que existe um certo prazer na discussão em si, dependendo, claro, da personalidade de cada um de nós.
Eu já não tolero mesmo esse tipo de discussão inócua, que vem do ciúme e da possessividade, e não leva a nada.
O ciúme gera a discussão que antecede a briga, muitas vezes séria, e sem retorno. E a falta de confiança em si próprio é um dos fatores primordiais para que o ciúme venha a se manifestar, pois a pessoa se acha sempre inferior ao que realmente é, e isso traz a insegurança.
Claro que necessitamos de grande esforço de vontade para mantermos novas ideias e, consequentemente, novas atitudes, pois haverá um luta com as velhas ideias, mas aí é que temos que desenvolver nossa força de vontade.
Importante sempre, não nos deixarmos dominar pela nossa tendência ao domínio de uma situação, e nos habituarmos a combater a possessividade, tentando sempre melhorar nosso convívio, sem possessividade e principalmente sem ciúme, que pode acabar com belíssimas relações.
Abraços e bom domingo, sem ciúme e sem possessividade exagerados 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
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Presunção
Publicado por amandadelboni
Presumir, tirar a conclusão baseada em indícios, dicas e aparências é, antes de tudo, uma idéia antecipada e precipitada sobre qualquer tema, muitas vezes sem conhecimento profundo sobre o assunto a que se refere inicialmente.
Vemos muito frequentemente, esse tipo de atitude, por falta de humildade, de reconhecimento de sabermos até que ponto temos informação suficiente para discutirmos o tópico em questão.
Podemos até presumir que temos a capacidade, e podemos ter mesmo, mas o que sabemos não justifica a insistência sobre o significado de determinados conceitos, pois tudo depende das circunstâncias do momento.
Um dos sinônimos de presunção é exatamente a pretensão, a soberba, a ideia de que se possa vangloriar, o que é algo reprovável, pois não somos donos da verdade.
Mesmo porque presumir pode se dizer que seria um fato futuro por adivinhação, e como não somos adivinhos, temos que evitar a atitude de presunção, inclusive para não darmos aquela impressão errônea de infalibilidade. Triste verdade, mas não somos mesmo infalíveis!
A presunção pode atrapalhar e atrasar o progresso em todos os sentidos, principalmente nosso desenvolvimento espiritual. As pessoas que a possuem estão certas de haverem atingido os resultados desejados, e lhes falta a humildade necessária para reconhecerem sua incapacidade.
Temos que entender que sempre encontraremos quem tem maiores conhecimentos do que aqueles que possuímos, ou porque estudaram mais do que nós sobre determinados assuntos, ou porque possuem a capacidade nata para se defrontarem com aquilo que aprenderam e que escolheram.
Por isso, devemos ter humildade e desenvolver nossa capacidade de reconhecer que temos sempre muito a aprender com o nosso próximo, independente de sua posição econômica, cultural ou social. Quem sabe, se escutarmos, não teriam algo a nos ensinar sobre determinados assuntos e atividades das quais desconhecemos?
Se deixarmos de lado nossa presunção de sabermos mais do que os que nos rodeiam, poderemos aprender cada vez mais e dessa forma colaborarmos cada vez mais com a sociedade da qual fazemos parte, transmitindo também nosso conhecimento para ajudar quem está perto de nós e mesmo os que estão longe e que nos necessitam, seja social ou financeiramente, ou mesmo com palavras de conforto numa situação em que os sentimentos estiverem mais frágeis.
Devemos nos cuidar para não sermos presunçosos, no sentido de nos acharmos os melhores no que atuamos, no que fazemos profissionalmente, pois se ficarmos presunçosos, não teremos jamais a humildade de tentarmos aprender com quem sabe mais do que nós.
E reconhecer essa qualidade no próximo é um sinal lindo de sabedoria.
Sejamos sábios, então!
Abraços e bom domingo 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
Tags: Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso
Ética
Publicado por amandadelboni
Derivada do grego, significa o que pertence ao caráter, a maneira de ser de uma pessoa, seus valores e princípios morais.
É o comportamento que desenvolvemos e como agimos em relação aos nossos circunstantes, à sociedade na qual vivemos, pois o pensamento ético procura julgar nosso comportamento, e dessa forma chegarmos à conclusão inicial do que é certo e do que é errado, justo ou injusto.
Daí, o cuidado de nossas opções para que nos levem a caminhos mais corretos, à verdade e às relações mais justas, com menos injustiças, e mais respeito social, familiar ou profissional.
Cada vez mais se defende a ética tanto em direitos humanos, contra injustiças na área profissional, seja em qualquer campo de nossas atividades pessoais ou profissionais.
E também a ética no ambiente de trabalho pode aumentar o nível de produção na empresa, e favorecer a convivência e a confiança entre os funcionários.
E para que o sucesso de relacionamento seja alcançado, muitos fatores devem ser seguidos: ser sempre honesto, nunca iniciar algo que não se possa assumir, manter a humildade tão necessária para a convivência, respeito à privacidade e à hierarquia, fazer críticas com educação, e ter sempre atitudes que denotam nossa vontade de progredir em conjunto.
Nossa obrigação como seres humanos é tratar qualquer situação ou pessoa com respeito, dignidade, e também sem nos esquecermos de sermos solidários com nossos semelhantes, em nossa casa, com os colegas de escola ou profissão, fora e dentro do lar.
Mesmo porque devemos ter a mesma consideração e mesma atitude de ética quanto mais íntimos somos ou nos sentimos em relação às pessoas que nos rodeiam.
Porque, como sempre defendo, quanto mais íntimos, com mais respeito devemos agir e tratar os mais próximos, e assim evitarmos a falsa intimidade que permite que alguém possa nos dizer algo assim: posso ser franca com você? Não pode!
Isso é simplesmente algo que devemos evitar, pois ninguém deixará de agir como sempre o fez, e só provocará reações desagradáveis com consequências inesperadas.
E até inimizades inevitáveis.
Agir com ética é também respeitar as opiniões diferentes das nossas, tentando entender o ponto de vista de cada um com quem lidamos, pois todos nós passamos por momentos diferentes em nossas vidas, e então fica difícil julgarmos atitudes que não combinam conosco, mas o que não quer dizer que estejamos sempre certos em nossas idéias e opiniões.
Para isso temos que ser sempre humildes o suficiente para analisarmos nossos próprios pontos de vista.
Não é fácil, claro, mas devemos fazer um esforço para que a convivência com nosso próximo se mantenha num nível agradável. Para isso, cultivemos nossa humildade no sentido de reconhecermos os erros de julgamento aos quais estamos sujeitos.
E sem nos esquecermos de reconhecer o mérito de nossos subordinados, e companheiros de trabalho, e de todos os membros de nossa família. Muito importante!
Abraços e bom domingo com toda a ética que conseguirmos nos impor 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
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Interação Social
Publicado por amandadelboni
Interação social significa o conjunto de ações e relações entre os membros de um grupo, ou entre grupos de uma comunidade.
Nós, seres humanos, nos socializamos sempre que haja união de pessoas, onde se consegue uma afinidade de ideias, de projetos a serem desenvolvidos, ideais a serem realizados, mas isso só procede se os membros pertencentes a esse grupo também compartilham dos mesmos valores, e principalmente das mesmas ideias.
Claro que somente o conhecimento superficial entre indivíduos não seria suficiente para que haja uma verdadeira interação social, pois é a partir dela que os seres humanos desenvolvem a comunicação e estabelecem o contato social, criando redes de relações, às quais resultam em determinados comportamentos sociais.
Contatos sociais e a interação constituem, portanto, condições indispensáveis à associação humana, pois socializamos por meio dos contatos e da interação social, que pode ocorrer entre uma pessoa e outra, ou entre um grupo e outro.
E dessa interação podem surgir projetos e realizações produtivas, tanto para os seres humanos envolvidos ou até com consequências que podem beneficiar o mundo.
Muito importante que consigamos manter a interação social recíproca, onde ambas as partes, que podem ser pessoas ou grupos, influenciam e determinam comportamentos sociais.
Lembremos que não somos os mesmos em diferentes idades e fases de nossas vidas, pois as relações sociais interferem no desenvolvimento humano, assim influenciando e sendo influenciado pelas relações sociais.
E não nos esqueçamos de que a interação social que se segue a cada momento de nossas vidas é um elemento definidor de nossas ações e de nosso comportamento: um adulto sabe e aprendeu que não pode agir como uma criança de 5 anos, e uma relação equilibrada, normalmente se dá entre pessoas mais ou menos da mesma idade, claro, respeitando o temperamento e o nível de educação de cada um.
Podemos cometer erros, pois o ato de errar nem sempre é visto como falha, e sim como uma aprendizagem, contanto que consigamos aprender com nossos erros.
O que não é fácil, pois quem erra sempre se acha com a razão, senão não erraria… inaceitável é permanecermos no erro e repeti-lo sempre.
O próprio comportamento social que desenvolvemos e as redes de comunicação constituem o resultado da interação social.
E essa interação e contatos sociais constituem condições indispensáveis à associação humana. Difícil mesmo conseguirmos a convivência ideal sem que haja o intercâmbio, seja do ponto de vista social ou intelectual, a troca de conhecimentos, de ideias, ou de conceitos que formamos individualmente.
Mesmo quando não utilizamos a linguagem oral, estamos interagindo e nos familiarizando com o ambiente em que vivemos.
Abraços e bom domingo, com muita interação 🙂
Amanda
Publicado em Inteligência Social
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