Arquivo mensal: fevereiro 2017

Polêmica

Há muito tempo escrevi outro blog com este titulo, e se repito este assunto, é porque me foi solicitado.

As pessoas se sentem muito incomodadas com polêmicas inúteis, sem nenhum propósito, que não leva a nada, a nenhuma mudança, e só cria um clima de insatisfação, pois não tem vencidos nem vencedores, só aborrecimentos.

E, muitas vezes, não chegamos a aprender ao assistirmos uma polêmica, pois ficamos muito preocupados com o clima de “guerra” que atinge as partes que participam da discussão.

E, na maioria das vezes, não se chega a conclusão que satisfaça a ninguém, e alguém acaba sempre desistindo, não levando a nenhum resultado com o qual podemos aprender algo.

Parece que no meio da exposição de conceitos, entra de uma das partes ou em ambas, um sentido de orgulho de não perder, e com isso se distorce a idéia original, passando para um aspecto de vaidade para ver quem vai vencer a discussão.

Claro que tem polêmicas que servem para esclarecer muitos conceitos, até mesmo os que já estaremos acostumados e sobre os quais não queremos ter outra maneira de encarar, mas se formos humildes, paramos para escutar, pois não estamos certos o tempo todo.

Devemos aprender a ouvir, consultar pessoas que têm mais experiência do que nós, que viveram situações diversas, e que tenham conseguido resolver de maneira adequada e conveniente suas vidas e circunstancias.

De fato, estarmos dispostos a ouvir é uma das condições principais para tentarmos aprender e encarar novas situações que se apresentam, um aprendizado natural.

A polêmica mal conduzida é que se torna um elemento perigoso, pois fica sujeita a gerar um mal estar e até mesmo uma inimizade, desnecessária e inconveniente.

Discutir sem necessidade e em ocasião inadequada só serve para criar conflitos e deixarmos de aprender algo que poderia ser de grande utilidade para nós.

Todos conhecemos pessoas que polemizam e provocam disputas em todos os campos, como na religião, na filosofia, na política, na personalidade de amigos, causando controvérsias em qualquer assunto, acho até que isso pode lhes dar certo prazer ao tentar impor seu ponto de vista.

Eu, pessoalmente, não gosto de polêmica, acho que não leva a nada, a não ser na área profissional, para desenvolvimento científico de algo importante.

Polemizar simplesmente por vaidade, temos que nos cuidar para que não aconteça, pois pode ocasionar sim, alguma inimizade, sem levar a algum resultado que nos ensine algo, seja em que matéria for.

Claro que não concordamos com tudo o que vemos e dispomos, mas tudo tem sua forma de ser da melhor maneira, e nosso objetivo deverá ser sempre agir de forma não agressiva e objetiva .

Abraços e bom domingo, não polêmico 🙂

Amanda

Pedir e Agradecer

Normalmente exigimos dos outros esse tipo de comportamento, mas será que nós mesmos agimos de maneira correta ao solicitarmos algo e nos policiamos para, ao conseguirmos, nos lembrarmos de agradecer?

Pensemos bem, pois quem nos faz um favor, uma caridade, ou atende a algum pedido que façamos, espera, pelo menos, que valorizemos o que foi feito, e receba de nós uma palavra que seja, de carinho e reconhecimento.

Cada vez que atingimos o nosso objetivo, seja em que âmbito for, nossa obrigação é agradecer a Deus, para quem acredita, pela chance de termos alcançado o que desejávamos, e também agradecer por termos tido a oportunidade de nos utilizarmos de nossa capacidade de planejamento.

Aprendemos que toda vez que pedimos algo, temos que prestar nosso reconhecimento, seja do ponto de vista material ou espiritual, de acordo com nossa fé e crença.

E temos sempre que tentar desenvolver nossa capacidade de pedir, considerando que não é nenhuma humilhação pedirmos quando temos a necessidade de algo, seja para pedirmos a alguém uma ajuda material ou seja uma ajuda espiritual de acordo com nossa crença.

O importante, sempre que pedimos algo, é realmente não nos esquecermos de agradecer devidamente, pois algumas pessoas só se lembram de pedir e nunca de dizer um simples obrigado, o que as torna incapazes e tímidas de tornar a pedir.

Um dia li um trecho de uma oração pedindo ao Senhor a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.

É desse modo que tento encarar a vida, e os acontecimentos que, mesmo não acontecendo da maneira que programamos, não nos tira a esperança, e nos dá um estímulo para a luta que estejamos desenvolvendo.

Pedir é, sempre, uma maneira de encararmos com humildade nossa condição de necessitados de alguma forma, pois precisar não se trata somente de questões financeiras ou físicas, mas também podemos simplesmente estar precisando de um gesto de carinho, um aperto de mão, que nada custa.

E, nesse caso pedimos, sem nenhum problema, nem nenhum complexo de inferioridade, mas até mesmo deixando claro que, se pedimos é um reconhecimento de sua possível superioridade em determinado assunto que deve conhecer melhor do que nós.

Só não devemos nos esquecer de que toda dívida, por menor que seja, deverá ser alvo de agradecimento, e, se possível, de retribuição assim que tenhamos a oportunidade de fazê-lo.

Sem reclamarmos, esperemos, com boa vontade, as coisas boas que nos acontecem, e bem espertos para que as coisas ruins que nos chegam também possam ser encaradas de forma que possamos ultrapassar, com a ajuda que consigamos atingir.

E, não nos esqueçamos de tentarmos pedir menos e agradecer mais!

Bom domingo, com agradecimentos pelas nossas realizações 🙂

Amanda

Confiança e Perseverança

Consideramos vários aspectos de confiança, tais como a confiança que temos no nosso próximo, a maneira como somos tratados por nossos circunstantes, depositando em nós momentos e ocasiões nas quais nos confiam tanto sentimentos e ideias que não repartiriam com outras pessoas, assim como bens materiais.

Não devemos nunca nos arriscarmos em que nossa confiança se perca diante de alguém, pois ela, provavelmente, jamais irá se recuperar, é um caminho sem volta, decididamente.

E, importante, confiarmos em nós mesmos, para conseguirmos, assim, ganhar a confiança de nosso próximo e alcançarmos o sucesso que programarmos em nossas atividades ou em nossa vida particular.

Não nos esquecermos de que a confiança é uma viagem só de ida, ela não se recupera uma vez perdida, por isso temos que construir sempre uma maneira de viver de tal forma que possamos ganhar a confiança de quem conosco convive.

E perseverar é também um dos grandes elementos que devemos cultivar, pois aliado à confiança, nos levará ao sucesso que tenhamos em mente em nossos momentos criativos e de convivência, seja com amigos, profissionais ou parentes que façam parte de nossa vida diária.

Devemos empreender nossa luta íntima para não vivermos no clima de desconfiança, um fator importante para desenvolvermos amizades preciosas e não nos atormentarmos num clima de dúvida sem sentido, pois isso seria uma forma de preconceito que não leva a nada.

Lealdade e confiança devem estar acima de qualquer coisa, como disse um grande filósofo, e não tenhamos receio de encarar e corrigir nossos possíveis erros.

Perseverar em não errarmos, ou fazê-lo o mínimo possível, deverá ser nossa meta, mas se acontecer, tenhamos a coragem de expor nossa fraqueza e a firmeza de corrigir já será um fator determinante para que nossa confiança seja restaurada.

Podemos também ter nossas dúvidas, claro, pois somos humanos e inteligentes e não estúpidos ao ponto de termos confiança absoluta em nós mesmos.

Quem duvida terá sempre a chance maior de aprendizagem.

E não nos esqueçamos de que a confiança começa, na maioria das vezes, na autoconfiança, pois quem não confia em si mesmo, como poderá confiar no seu próximo?

Vamos aprendendo, com nossa convivência e perseverança, a entender nosso próximo, sabermos reconhecer aquilo que realmente tenha valor para nosso dia a dia, nossa luta diária, tanto material quanto espiritual.

Perseverar em tentarmos reconhecer sinais que nos ajudem a detectar particularidades, deve ser nossa meta sempre.

Claro que confiança é o resultado do conhecimento que temos no nosso próximo, para isso a convivência é essencial para que o crédito que damos e recebemos de alguém seja autêntico e bem-vindo.

Abraços e bom domingo, confiando e perseverando em nossos princípios 🙂

Amanda

 

Estar Presente

Estar presente é a possibilidade de uma pessoa ou algo que desejamos ou precisamos estar disponível.

Claro que, muitas vezes, não poderemos estar disponíveis sempre que gostaríamos, mas na medida do possível, devemos nos colocar na posição de conseguirmos servir a quem de nós precisa, e que nos solicita em situação de necessidade.

Se não for possível, de nossa parte, atender a solicitação que nos é feita, pelo menos deveríamos tentar diminuir e amenizar alguma situação de angústia e de necessidade que nos é apresentada.

Mesmo porque ninguém solicita auxilio, seja material ou espiritual, sem a necessidade, pelo sentimento de humilhação que isso representa.

Quanto mais presentes estivermos, melhor será nosso futuro como um todo, a convivência com nosso próximo, cuidando sempre para que nossa presença — e influência — não seja algo negativo, para quem nos rodeia.

E devemos nos policiar para não estarmos presentes somente em situação de desgraça ou tristeza, mas também em ocasiões de comemoração de datas significativas, aniversários, homenagens recebidas e outras.

Claro que numa ocasião de tristeza se torna imprescindível nossa presença, pois um abraço pode consolar, e mesmo sem uma palavra dita, um aperto de mão se torna imprescindível.

Estamos assim colaborando para amenizar um momento complicado ou criando condições para uma possível mudança numa situação de difícil solução.

Mas devemos ter a consciência da diferença entre estar presente ou ter presença, pois estar presente em algum local é algo estático, enquanto a presença é condição participativa, é a relação entre nosso “Eu” interior com o mundo exterior.

Enquanto alguns estão “presentes”, outros têm “presença”, quer dizer, têm um poder transformador, uma integração perfeita com o mundo exterior, pois uma pessoa com “presença” marca inevitavelmente com suas idéias e realizações.

Assim, muito importante tomarmos cuidado para não estarmos simplesmente presentes, nosso corpo pode estar lá, e nossas idéias e nosso espírito estarem bem distantes.

Nesse caso, em nada ajudamos, se formos solicitados.

Esse é o cuidado que precisamos ter para não nos desconectarmos da realidade de orientação dos que nos necessitam e que esperam de nós nossa presença, e não simplesmente estarmos ali presentes.

Portanto, vamos nos lembrar de que presença deverá ser sempre algo participativo!

Abraços e bom domingo, valorizando nossa presença para que ela também seja valorizada devidamente 🙂

Amanda