Arquivo mensal: outubro 2017

Arrependimento

Os antigos já diziam que se arrependimento fosse bom, ninguém teria cometido erros para mais tarde pensar melhor e de uma próxima vez não cometerem as mesmas atitudes que os fizeram se arrepender.

Minha mamy sempre tentou nos ensinar para pensarmos bem antes de agirmos, fosse em que âmbito de atividade fosse, para não tentarmos nos corrigir depois, e muitas vezes, sem resultado que nos fizesse felizes e realizados.

Arrepender-se não corrige o que já foi feito, mas pode, claro, ajudar-nos a tentar para que não cometamos novamente os mesmos enganos de antes, as mesmas falhas que podem realmente nos prejudicar na convivência com o nosso próximo.

Mas somente nos arrependermos não leva a nada, o que devemos é tomarmos como exemplo o que fizemos e corrigirmos as atitudes que tenhamos tido e que não apreciamos.

Sempre válido o fato de analisarmos com seriedade e convicção a maneira como encaramos e agimos em relação ao nosso próximo, pois isso nos dará a oportunidade de mudar, e como disse um grande filósofo, quem pensa, muda!

E mudar é sinal de maturidade, de mente aberta a troca, tanto de atitudes, quanto de forma de pensar para alcançarmos sempre resultados nas amizades, nos negócios, na vida em geral.

Arrepender-se é uma forma de se colocar à disposição para mudanças que podem nos levar a firmar cada vez mais uma amizade, um relacionamento seja de que natureza for, adiante e com lealdade que deve ser primordial em qualquer relação à qual nos propusemos.

Mesmo no sentido religioso, aprendemos que o arrependimento pode nos levar a corrigir erros que fazemos independente até mesmo de nossa vontade, e que se mudamos, vale o perdão.

O importante é tentarmos não repetir aquilo que tivemos como inoportuno em nossa maneira de agir, tanto perante nós mesmos, como diante de outros aos quais devemos evitar as ofensas e contradições.

E, se nos arrependermos de algo que fizemos, de alguma ação inoportuna que tivemos a infelicidade de cometer, devemos tentar reverter a situação, da forma que nos for oportuna, e, pelo menos nos desculparmos do que foi feito.

O arrependimento é uma forma de humildade, de sinceridade por reconhecermos que não agimos corretamente em alguma situação, que poderíamos ter feito melhor do que fizemos para que nossa atitude pudesse colaborar para melhorar determinada situação, uma vez que nos tenha sido dada essa oportunidade.

Portanto, pensemos sempre antes de agirmos, o que nos deixaria livres de termos que nos arrepender depois, e portanto nos humilharmos de certa forma perante nosso próximo, ao qual teríamos ofendido.

O arrependimento é, muitas vezes, expressado pelo termo “desculpa”, o que não resolve algo que já tenha sido mal feito, ou ofendido a pessoa que esteja participando de nosso convívio naquele momento.

Antes de termos que nos desculpar, pensemos bem para nos expressarmos, pois muitas vezes, não vale a pena uma opinião que não vai resolver uma situação e não vai levar a nada.

Portanto, antes de nos arrependermos, pensemos bem!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

 

Bom Senso

Realmente, temos que nos policiar sempre para usarmos o bom senso durante toda nossa vida, pois sem ele corremos o risco de errarmos em algum julgamento, e ficarmos sujeitos a agirmos de maneira incorreta em ocasiões, muitas vezes sem retorno.

Por isso, sempre que vamos tomar alguma atitude, paremos para pensar se aquela será adequada, se a ocasião é correta para aquele tipo de ação, pois com frequência não temos como consertar algo onde agimos intempestivamente.

Não é fácil, e nem sempre paramos para raciocinar se aquela é a maneira mais adequada para aquele momento, mas façamos sempre um esforço íntimo para tentarmos agir com equilíbrio e boa vontade, e assim evitarmos um mal estar que poderia ser provocado por uma atitude impensada.

E, se incorrermos no erro de não pensarmos antes de qualquer ação que empreendamos, podemos estar arriscados a não termos a chance de corrigirmos algo que tenhamos chegado à conclusão de que deveria ter sido feito de maneira diferente.

Assim, melhor mesmo usarmos nosso raciocínio e pensarmos bem antes de iniciarmos algo, para termos a certeza de estarmos tomando atitudes corretas em relação aos fatos do momento.

Quando dizemos que o indivíduo agiu com bom senso, significa que utilizou de argumentações e atitudes racionais para fazer julgamentos e escolhas o mais acertadas possível.

Como disse um grande filósofo, o bom senso é a capacidade de achar o meio-termo em nossas decisões e atitudes, e encontrarmos a forma mais correta de agirmos em qualquer situação que nos é apresentada.

E nos lembrarmos de que o bom senso nem sempre se iguala ao senso comum, pois este pode refletir, muitas vezes, uma opinião errônea e preconceituosa sobre determinado assunto. O bom senso é ligado a idéia de sensatez e a capacidade de conseguirmos distinguir a melhor forma de conduta em cada situação.

É uma forma de agir e se comportar que não é afetada pelas paixões e sim pautada na razão e no equilíbrio. Quando dizemos, “eu não faria isso por uma questão de bom senso”, estamos nos referindo à capacidade de quem costuma tomar decisões de maneira sensata, equilibrada, ponderada. É a capacidade que temos ou aprendemos para distinguirmos o verdadeiro do falso, de pensarmos antes de agir.

Ao usarmos do bom senso, estamos exercitando nossa sensibilidade, reconhecendo o momento que devemos agir, de acordo com a ética, para não sermos desonestos e injustos.

Não somos obrigados a tomar uma série de atitudes, como ceder um lugar, oferecermos nossa ajuda a alguém mais velho, mas fazemos isso porque usamos nossa educação e principalmente nosso bom senso.

Abraços e bom domingo, usando nosso sentimento de ajuda ao próximo e o bom senso para distinguirmos a ocasião adequada afim de que nossa atitude seja acertada sempre 🙂

Amanda

A Força da Palavra

A palavra, dentro de uma frase, pode modificar totalmente o sentido do que queremos expor. Por isso devemos nos cuidar sempre ao dizermos algo, pois a palavra mal colocada transforma toda uma ideia, também mal colocada sem prévia concepção.

A função principal da palavra é representar partes ou a totalidade do pensamento humano, por isso ela constitui uma unidade de linguagem.

A palavra define sempre, ou quase sempre, uma ideia, uma proposta a ser exposta, uma crítica ou um elogio, por isso é algo que precisamos prestar atenção. O poder da palavra pode se tornar até mesmo algo perigoso ou comprometedor.

É uma manifestação que existe por trás de um conceito pré-concebido e que esteja sendo exposto através das palavras, que são combinadas para criar as frases.

A palavra se torna algo muito poderoso, e precisamos tomar sempre cuidado ao emiti-la, pois ela é forte e se expressamos uma opinião, fica registrado.

Assim, temos que respeitar quando damos a nossa opinião sobre uma pessoa, um funcionário que trabalha em nossa empresa ou em equipe, o que pode comprometer toda uma carreira.

Usar também a palavra para assumir o compromisso de uma ideia exposta ou uma obrigação assumida, inspirando a confiança em quem nos contrata, é muito valioso, pois a palavra significa nesse caso, o mais importante.

Outro aspecto é quando prometemos dar a nossa palavra no sentido de conseguirmos cumprir o prometido.

A força de uma expressão se manifesta em diversas ocasiões, quando expomos uma ideia, ouvimos um sermão autorizado feito por um religioso, que exprime propósitos que devemos fazer no sentido de modificarmos costumes que não são muito saudáveis e que podem nos prejudicar a vida.

Muito cuidado, portanto, devemos ter, ao nos expormos falando algo que pode nos comprometer, e que muitas vezes não teremos como nos libertar, mediante um compromisso já assumido, e que se não podemos cumprir, estaremos falhando com nossa promessa, e poderemos ser vitimas de uma vingança boba e causar consequências inimagináveis.

Às vezes, falamos sem medir as consequências, expomos opiniões a respeito de pessoas, situações, profissões, sem pensarmos antes de falar, nos arriscando até mesmo a recebermos algum tipo de vingança pessoal, pois defendemos assuntos delicados e comprometedores.

Assim, temos que ter muito cuidado ao usarmos a palavra, ela é mesmo uma arma de dois gumes, ao mesmo tempo que pode consolar, pode ofender, até mesmo que não tenhamos tido a intenção.

De outro lado, se podemos usar palavras amáveis, consoladoras em ocasiões de tristeza para alguém a quem queremos bem e que esteja atravessando um período difícil, conseguiremos, muitas vezes, trazer um pouco de alegria, ou diminuir a tristeza.

Portanto, não nos esqueçamos nunca da força que uma palavra pode ter, para o bem ou para o mal!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Entusiasmo

Podemos demonstrar entusiasmo de diversas maneiras, em relação a algo que nos alegra, nos ensina ou nos demonstra alguma mudança que favorece ao nosso modo de vida.

São diversas as formas e os motivos que nos entusiasmam, fazendo com que vibremos pela alegria e expectativa que muitos acontecimentos nos trazem e pelas escolhas que fazemos.

Mas devemos sempre estudar minuciosamente as expectativas que os novos fatos nos trazem, para que possamos incorrer em menos erros possíveis, e consigamos resultados que atendam às nossas expectativas.

Quando agimos com entusiasmo, a tendência é conseguirmos chegar onde esperávamos ao iniciarmos algum projeto, estudo e determinados sonhos.

Por isso, todos os planos que somos capazes de imaginar, em geral, são capazes de serem realizados, mas temos que contar com acidentes do acaso, terceiros que estariam envolvidos e que talvez não participem do mesmo entusiasmo e das mesmas idéias que nós.

Temos entusiasmo por diversas atividades e características, que pode ser descrito como um estado de excitação da alma e ser caracterizado por uma alegria ruidosa ou uma inspiração repentina.

Também nos interessamos de diversas maneiras, pelo prazer de fazer alguma coisa que desejávamos, e que nossa capacidade conseguiu realizar, ou podemos nos entusiasmar por tudo o que apreciamos, ou pelo qual vibramos, como teatro, jogo de futebol, corridas esportivas, escolas, seja para nos instruirmos ou para nos divertirem.

O fato é que independente da importância relativa das atividades, se não nos entusiasmamos pelo que estamos planejando, melhor não seguirmos, pois nada será realizado, ou provavelmente nem atingiremos os resultados pelos quais estaremos lutando para conseguir.

Uma pessoa entusiasmada terá sempre maior tendência a vencer naquilo que planeja e luta para conseguir, pois ela acredita mais no que imaginou fazer e sabemos que o entusiasmo é uma alavanca que força a luta para chegarmos “lá”, seja “lá” onde for que nos propusermos.

Claro que tudo o que planejamos dependerá também de problemas que não esperávamos e que podem ocorrer, mas isso não invalida a luta que empreendemos sempre que desejamos algo.

Enfrentemos com coragem os fatores internos e externos, com firmeza e vontade, e as possibilidades de vencermos com certeza serão maiores diante de um objetivo definido.

Sabemos que desejar somente não fará com que consigamos os resultados que precisamos, mas aliado ao preparo, estudos do assunto em questão, pesquisas e dedicação, os resultados pelos quais lutamos provavelmente serão atingidos e deles nos beneficiaremos e faremos com que outras pessoas também sejam beneficiadas.

Abraços e bom domingo, com muito entusiasmo e muita luta para conseguirmos nossos objetivos 🙂

Amanda

Autoridade

Quando falamos em exercer autoridade, pensamos em atitudes mais duras e que deveriam ser obedecidas sem discussão e sem argumentação.

Mas claro que esse não é o comportamento ideal, e devemos mesmo sempre evitar o fato de sermos autoritários e tentarmos impor nossa opinião em qualquer tipo de assunto, mesmo que sejamos especialistas em alguns deles.

Mesmo porque as pessoas que nos rodeiam, muitas vezes, não suportam o fato de terem que nos ouvir, por mais certos que demonstremos estar.

Temos que nos esforçar para que deixemos de lado nossa vaidade pessoal e dar nossa opinião somente quando formos solicitados, pois respeitar quem está no convívio do momento é muito importante para que a amizade continue num clima de respeito e contentamento.

Exercer autoridade é uma arte que devemos aprender e seguir para que nunca sejamos classificados como alguém autoritário, que nunca escuta ninguém, mesmo que teoricamente esse subordinado seja uma pessoa brilhante e estudiosa do assunto em questão, e que poderia até nos auxiliar em algumas ocasiões.

Não devemos permitir que nosso orgulho e vaidade não nos permita ouvir nossos subordinados e colegas, que podem  em algumas ocasiões estarem muito mais informados e atualizados do que nós mesmos, seja por atuarem por mais tempo naquela atividade, ou pela própria facilidade e conhecimento do assunto em questão.

Claro que toda atitude dependerá da atividade à qual nos dedicamos e da autoridade que nos foi dada ao sermos encarregados na posição de autoridade de que fomos investidos.

Somente não nos esqueçamos de que mesmo credenciados, temos o dever de humanidade para que possamos exercê-la com educação, pois nossos subordinados terão muito mais boa vontade se bem tratados com compreensão que gostaríamos de receber.

E podem crer que nossa autoridade tem muito mais possibilidade de ser entendida e acatada.

Humanidade é a palavra chave para que nossas exigências sejam ouvidas e que devem ser explicadas, bem expostas para que sejam seguidas até mesmo com orgulho de quem as recebeu.

Autoridade deverá sempre estar ligada, portanto, a eficiência de ambas as partes, de quem a exerce e também de quem deverá segui-la, para que os resultados sejam aqueles que esperamos e que necessitamos.

Lembremo-nos de nunca abandonarmos a tentativa de atingirmos o aperfeiçoamento em toda atividade que nos propusermos.

Abraços e ótimo domingo 🙂

Amanda