Obediência

Vi uma citação interessante a respeito dessa palavra tão especial e tão discutível:

“Você não tem idéia dos frutos que a obediência é capaz de produzir”.

Concordo.

Quem consegue obedecer também saberá dar ordens quando necessário, pois tem condições de julgar a necessidade e a oportunidade, sem se tornar inconveniente ao solicitar algo a alguém.

Crescemos aprendendo que a obediência sempre fez e faria parte de nossa vida, do nosso cotidiano, pois sem disciplina nada se consegue, nenhuma vitória seria conquistada com facilidade.

Aprendemos também a obedecer aos mais velhos, que com a experiência proporcionada pela idade têm sempre algo a nos ensinar, assim como os professores.

Disciplina sempre foi uma palavra chave para mim e fomos instruídos desde pequenos no sentido de que quanto mais conseguíssemos tomar atitudes adequadas ao meio em que vivemos, mais adaptados seríamos, desenvolvendo assim relacionamentos mais seguros e mais sérios.

Obedecer implica, na verdade em diversos graus, a nos submetermos a uma autoridade, seja ela em que nível for, aos nossos pais que possuem mais experiência do que nós, chefes, autoridades e leis que se impõem por toda a nossa existência.

Assim, observamos, no decorrer de nossas vidas, diversos tipos de obediência.

Uma delas é a solidária, que se refere à obediência de um coletivo, quando fazemos parte de determinado grupo e aceitamos seus valores, ideias e comportamentos sociais, desde que não sejam contrários à nossa moral e costumes. E se forem, por que desobedecer? A meu ver, só não devemos pertencer a esse grupo. Simples assim.

Não entendo a desobediência e insistência que alguns têm em passar o tempo em atrito e discórdia com grupos e regras. Vejo muita gente discutindo, argumentando, desacatando e desobedecendo – normalmente em situações que nada mudaria.

Eu prefiro me afastar.

Tenho a obediência como autodisciplina, que me serve de base para a estrutura social à qual pertenço.

Acho importante para o bem estar do nosso dia a dia o sentido de obedecermos as regras, principalmente, de bons costumes e leis governamentais, religião que adotamos, etc.

Mas claro, sempre com discernimento, mantendo a consciência de que a obediência cega não é o ideal. Devemos aperfeiçoar o hábito do raciocínio correto.

Assim, eu não vejo obediência como pura submissão e sim como uma atitude nobre, que nos traz satisfação pelos resultados que podemos obter por sermos disciplinados e obedientes às leis do lar, dos homens e de cada religião que optamos por seguir.

Obediência nos traz o progresso com o qual a convivência sadia nos presenteia.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Publicado em fevereiro 8, 2015, em Inteligência Social e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.

  1. Memeia Tucunduva Aliberti

    Muito bom, Amanda!!

  2. De extremo bom senso o que você falou.
    Somos um produto do meio. Consequentemente obediência e seu agregado essencial, a disciplina, são virtudes que devemos praticar.
    As virtudes pessoais estão diretamente ligadas ao nosso arbítrio e as vezes a fatores externos, em razão de um código de ética e de moral que determinam nossas escolhas.
    Bjs

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