Agressividade

São diversos meios para que se exprima a agressividade.

Nem sempre ela vem acompanhada de palavras ou atos agressivos fisicamente, e se torna pior quando ela chega em forma de agressão silenciosa, e muitas vezes, até em tom divertido e jocoso.

Temos a agressividade em forma de reação a uma ordem dada, seja ela pública ou privada.

Uma reação a uma ordem, sem palavras, mas com desprezo para o que foi pedido, é uma atitude de agressividade muito mais pesada do que se fosse uma resposta falada em voz alta ou com palavras de baixo calão.

Um silêncio pode ser, muitas vezes, mais agressivo, dependendo do  assunto e do momento em que ele for demonstrado, pois o tipo de expressão facial pode ofender  mais do que mil palavras.

Quando esperamos uma resposta e ela vem reduzida e seca, não houve nenhum sinal de má educação, mas veio carregada de indiferença. Isso se traduz numa atitude agressiva, aparentemente inocente.

É profundamente desagradável receber esse tipo de atitude, que não leva a nada, mas é óbvio que satisfaz quem a teve, pois vê, claramente, que atingiu o objetivo de conseguir aborrecer o interlocutor.

Mas, de outro lado, quem agride, fica tremendamente decepcionado quando não consegue o efeito desejado ao cometer uma agressão psíquica. E isso exige do agredido uma tremenda força íntima para que o agressor fique bem infeliz.

Por isso, sempre que conseguirmos ignorar qualquer tipo de agressão, bancarmos os desentendidos, mais faremos com que a pessoa que nos falou algo desagradável fique, como diziam os antigos, “sem graça”.

As pessoas irritadas ou revoltadas com algo na vida, agridem mesmo instintivamente, até no trânsito, tentando impedir um carro, sem que seja sua vez de passar, a pé ou em outro transporte, como bicicleta.

Vemos pessoas que tentam nos provocar para que haja uma discussão sem nenhum motivo aparente, provocando uma reação que não temos habitualmente.  Mas, que, na mente agressora, isso significaria uma vitória por ter conseguido nos irritar.

Triste vitória, dirão vocês.

Também acho, mas já me deparei com pessoas que tentaram me “tirar do sério”, o que é raro de ocorrer comigo, pessoalmente.  Soube reconhecer o propósito bem explícito de agressividade, não física, mas com o intuito de provocar em mim um tipo de resposta não habitual.

A pessoa não conseguiu, ficando extremamente decepcionada.

Felizmente, desistiu de tornar a fazer outra tentativa.

Temos que nos cuidar para não sermos vítimas ou causadoras de agressividade e termos sempre em mente que ela é caracterizada pelo descontrole das nossas emoções, podendo gerar reações de violência.

E, normalmente a agressividade não é proporcional aquilo que a desencadeou. Dependendo de quem a recebe, pode tomar proporções bem perigosas.

Vamos, portanto, nos policiar sempre que possamos para que a agressividade não seja uma arma contra nós mesmos.

Vale mais um bom acordo do que uma boa demanda, como se diz.

Abraços e bom domingo, de muita harmonia e nenhuma agressividade 🙂

Amanda

Publicado em março 16, 2014, em Inteligência Social e marcado como , , , . Adicione o link aos favoritos. 2 Comentários.

  1. Amanda , muito bom esse tema de hoje ..Ele dá margem a muitas leituras e ao nos olhar para dentro percebemos como está nossa agressividade . Acredito que todos a temos e ela aflora sempre que somos ‘cutucados de vara curta .’ O ideal é que saibamos administrar a nossa e lidar com a do outro , para estabelecer as melhores relações possíveis com as pessoas e viver em harmonia,estado que só nos enriquece e tranquiliza a alma .
    Obrigada , boa semana e uma feliz entrada de Outono que ainda se desenha quente , mas cujo tom das folhas são absolutamente deslumbrantes . Ouça ‘As Quatro Estações de Vivaldi ‘ ,que nos deixou um legado maravilhoso
    Ontem ouvi outono …. boa semana , beijo
    Tereza :(.

  2. Grande material Amanda.

    Vou postar em meu blog e face se permitir!

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