Voz da consciência

Se escutarmos sempre, ou tentarmos fazê-lo toda vez que tomamos alguma atitude que nos leva a alguma dúvida se agimos bem, ou se devíamos ter nos comportado de maneira diferente em determinada ocasião, poderemos nos sentir mais confortáveis.

A voz da nossa consciência é muito forte, e se não a ouvimos é porque estamos ignorando-a, pois talvez seja mais conveniente.

Ela, normalmente, nos diz se estamos certos ou errados, só que muitas vezes, não combina com o que queremos fazer, e nesse caso preferimos ignorá-la.

É mais oportuno não ouvi-la do que termos que mudar nossa atitude naquele momento.

Temos que julgar com isenção de ânimos, se devemos ou não, dentro de nosso raciocínio, fazer o que ela nos sugere, ou se devemos escutar o que nos diz nosso instinto, e para isso temos que ser muito racionais, para tentarmos errar o menos possível.

Nossa consciência pode nos emitir uma idéia de como devemos interferir ou não em situações decisivas, e isso, muitas vezes, se torna extremamente perigoso de errarmos em nosso juízo e também de tomarmos atitudes que não sejam muito apropriadas para a ocasião que se apresenta naquele momento.

É como se alguém de fora nos estivesse dizendo o que devemos fazer, mas precisamos, para isso, ficarmos atentos, pois nossa consciência pode nos dizer algo com que não concordamos e, nesse caso, fingimos não escutar e agimos da maneira que queremos.

E não adianta nos arrependermos depois, pois o tempo não volta.

Aguentemos as consequências, que muitas vezes são duras e podem até mesmo mudar nossa vida.

Que fazer?

Tentarmos ouvir quando nossa consciência nos alerta, e como ela é silenciosa, fica mais difícil. Precisamos nos acostumar a escutá-la. Se torna um exercício de boa vontade, para que consigamos resultados que nos deixarão felizes, e em alguns casos, realizados.

Isso é o que nos diferencia dos animais: sabemos quando fazemos o mal e nos entristecemos e também quando fazemos o bem, e isso nos alegra.

Mas, para isso a consciência deverá ser bem formada, pois ela está sujeita à influência do meio em que vivemos.

Claro que, nem sempre o que pensamos seja o adequado na concepção de outras pessoas, mas é aquilo que aprendemos desde que nascemos e é a nossa concepção de acertos e de erros.

Dentro do que acreditamos, devemos defender o espírito de correção e tentarmos fazer com que nossa consciência possa nos ditar aquilo que consideramos o apropriado na nossa criação, como fomos orientados e educados.

Não devemos nunca agir como “donos da verdade”, mas tentemos seguir de acordo com o propósito de acertar, dentro da moral e bons costumes aprendidos com nossa família e nossa vivência.

Abraços e bom domingo, prestando atenção na voz que nos chega de nossa consciência 🙂

Amanda

Publicado em março 20, 2016, em Inteligência Social e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 5 Comentários.

  1. Querida Amanda, que artigo maravilhoso! Parabéns!

  2. Artigo acurado, primoroso, feito cuidadosamente
    sobre reflexões e experiência !

  3. Lidia Izecson de Carvalho

    É o que mais estamos precisando nesse momento tão difícil do nosso país: julgar sem isenção de ânimos e ouvir a nossa consciência. Bjs

  4. Lidia Izecson de Carvalho

    Julgar com isenção de ânimos e ouvir a nossa consciência. Ah como estamos precisando disso nesse momento tão difícil por que passa o nosso país! Bjs

  5. Obrigada querida Amanda por dividir tua sabedoria todos os domingos! Não perco um! Faz parte da minha rotina dominical Beijo grande.

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