Arquivo diário: março 22, 2015

Julgamento

“Quando julgar alguém, seja extremamente caridoso”.

Uma grande lição de vida, que devemos fazer de tudo para seguir, muito verdadeira e muito triste, pois geralmente as pessoas têm a tendência do julgamento precipitado, e, muitas vezes, nos baseamos em informações nem sempre comprovadas.

É muito perigoso julgarmos de acordo, por exemplo, com as aparências, com informações nem sempre comprovadas, pois poderemos estar cometendo erros irreparáveis, na maioria das vezes.

Temos a tendência de acreditar naquilo que nos chega como informação, e sem comprovarmos a autenticidade da mesma, se quem nos falou a respeito havia tomado conhecimento da realidade daquilo que estava difundindo ou se por leviandade iria espalhando boatos.

E normalmente quem toma esse tipo de atitude nem se preocupa com a realidade dos fatos, e muito menos tenta esclarecer o nível de realidade ao qual eles pertenceriam.

Julgar é um ato extremamente delicado, e envolve isenção de ânimos e muita seriedade, sabedoria e discernimento.

Temos vários tipo de julgamento, seja na área referente às escolhas, como padrões de beleza de pessoas, animais, produtos. E, claro, temos também o julgamento religioso, quando nos referimos a Deus, ao compensar ou punir o ser humano, e o jurídico, que se refere a uma decisão de um juiz que julga um ato e profere a sentença que ele acha adequada.

O julgamento é, na verdade, uma avaliação de fatores e condições, no que diz respeito ao que estamos julgando.

Mas ao julgarmos, é muito importante não sermos levianos quando expomos nossas ideias a respeito de pessoas ou eventos, opiniões que podem nos levar a situações delicadas, até inimizades.

Fato é que julgar não é quase nunca adequado para uma vida em sociedade, pois o possível erro poderá não ser perdoado, nunca.

E lamentaríamos, sem sombra de dúvida a perda de uma amizade duradoura, por não termos pensado antes de exprimirmos nossas ideias levianamente. O julgamento precipitado está sujeito a erros que podem resultar numa interrupção de relacionamento em que ambos os lados sairiam perdendo.

Por tudo isso, julgar é realmente muito delicado, e temos que evitar essa tentação de críticas abusivas, muitas vezes sem fundamento e que poderiam trazer resultados inesperados e prejudiciais.

Como dizia minha saudosa mamy, quem somos nós para nos metermos a julgar alguém?

E principalmente sem o devido conhecimento da verdade de cada um, pois todos os lados têm sua própria história, sempre.

A injustiça, tanto quando somos vítimas ou algozes, é triste e provoca a infelicidade de quem a comete ou é sua vítima, seja por atos, palavras ou simplesmente através de algum gesto de desprezo, muitas vezes infundado, o que, incrível que pareça, torna o autor extremamente infeliz.

Paradoxo?

Como li uma vez, melhor sofrer uma atitude injusta que cometermos esse horror que é a injustiça.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda