Arquivo diário: março 1, 2015

Dois pesos, duas medidas

“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Parece um contra senso.

Estranho ditado, mas sempre que escutamos essa frase, se analisarmos, veremos da certeza do titulo de nosso assunto de hoje, e nos lembramos dos exemplos da vida de cada um de nós.

Devemos nos cuidar para evitarmos cometer esse tipo de falha.

Pois, corremos sempre o risco de censurar algo que não desejávamos para nós e fazer o mesmo para alguém, sem pensarmos nas consequências.

Vemos sempre pessoas criticando outras, sejam amigas ou membros da família, por algo que praticaram, enquanto sua vida estaria cheia desses mesmos atos dos quais agora faziam críticas e admoestações.

Temos que pensar bem antes de sermos contra algo que alguém teria cometido, atitudes falhas, etc., pois se estivermos na mesma situação em que se encontrava essa pessoa, será que não agiríamos da mesma maneira?

Criticas constantes que presenciamos, na maioria das vezes, deveriam ser repensadas, pois é só nos colocarmos no lugar da pessoa alvo dessas mesmas censuras e nos surpreenderemos com as nossas próprias atitudes se pararmos para analisar situações de risco, onde colocamos nossas posições em cheque.

A pessoa que critica sempre, definitivamente não usa da imparcialidade, tão necessária ao bem viver entre amigos, funcionários ou simplesmente conhecidos que, por qualquer motivo, estejam naquele momento usufruindo da convivência.

Importante a isenção de ânimos para se julgar qualquer tipo de atitudes, de pretensões, equidade em nossos juízos a respeito de qualquer assunto, atos e decisões.

Muitas vezes assistimos a uma injustiça quando vemos pessoas usarem um tipo de julgamento para uma mesma situação.

Acontece que, dependendo de seu tratamento e seu juízo no momento, e de quem se trata, o veredicto pode ser tendencioso.

Se, por exemplo, foi alguém que você admira defendendo determinadas ideias, fica legal, senão a expressão fica sendo de reprimenda e critica.

Inteiramente injusto e sem equilíbrio na balança do bom senso, pois se algo não serve para uma pessoa, também não deveria servir para outra, independente de sua posição em nossa vidas, posição social, financeira ou outra.

Nossa tendência seria, a priori, julgar atos de nossos circunstantes, sem nos lembrarmos que, de repente, também os tenhamos cometido, pois somos humanos e nossas falhas devem ser, em alguns casos, compreendidas e até mesmo toleradas, dependendo da gravidade ou não de cada uma delas.

Importante é, no nosso julgamento, permanecermos isentos de ânimo, e analisarmos as circunstâncias em que tais equívocos, a nosso ver, teriam sido efetuados.

Analisemos se ao acusarmos, estaremos nos esquecendo de que também as cometemos, ou eventualmente poderia acontecer.

Resumo: Devemos ter sempre em mente, e termos como nosso objetivo, evitarmos o julgamento precipitado e analisarmos se falhas que apontamos também não seriam cometidas por nós mesmos em determinadas situações.

Exatamente para não vivermos na base dos dois pesos, duas medidas.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda