Livre arbítrio

Livre arbítrio significa, na verdade, liberdade de escolha, o poder que cada um de nós tem de eleger sua maneira de interagir e agir durante nossa existência.

O ser humano, na grande maioria de suas ações, tem capacidade de escolha, entre o certo e errado, entre o bem e o mal, de acordo com seus conhecimentos e seus preceitos aprendidos durante sua vida.

E a análise para a livre escolha pode ou não se relacionar com o meio em que se vive.

Fomos premiados com o livre arbítrio desde nosso nascimento, o que nos dá uma grande responsabilidade perante nossos circunstantes, no sentido de tentarmos agir, e podermos suportar as consequências de nossos atos.

Não há duvida: a cada ação corresponde uma reação.

Por isso, sempre temos que pensar antes de tomarmos qualquer atitude, respeitando a opinião do outro, que igualmente possui seu livre arbítrio, se responsabilizando, portanto, por seus atos e suas palavras, e tudo o que resultar de seu posicionamento mediante acontecimentos, idéias e conceitos.

Fica fácil e cômodo responsabilizarmos o acaso pelo que nos acontece, e assim não lutarmos por mudanças e realizações, esperando que o destino, ou seja em que acreditemos, nos faça chegar a resultados desejados ou vitórias cobiçadas.

Aprendemos, desde cedo, que devemos fazer de nossa parte, e desse modo nossa consciência fica tranquila, pois esperar sentados, seguramente não nos levará a caminho algum.

O livre arbítrio é um dom que recebemos gratuitamente, e valorizar esse prêmio é como agradecer um presente material, só que muito maior, pois é uma graça divina.

Mas devemos lembrar sempre que nossa liberdade termina onde começa a do outro, respeitando o espaço, as idéias, as diferenças que sempre encontramos em nosso grupo de amigos e conhecidos.

Nossa vontade não pode e não deve prevalecer, pura e simplesmente porque assim desejamos, independentemente do nível de relacionamento que nos liga a outras pessoas.

Pois, se lidamos com valores e educação diferentes, não podemos aplicar a mesma idéia a todos, indistintamente, e sim, procurarmos adaptar nossa orientação, sem impormos a nossa vontade, mas expressando nossos princípios com carinho e sinceridade.

Inclusive respeitando o livre arbítrio de cada um, sem nos esquecermos das consequências que cada ato imposto pela nossa vontade pode nos trazer.

Por tudo isso, nossos atos e mesmo nosso livre arbítrio devem ser limitados à vida de cada um de nós, sem que prejudiquem a quem nos rodeia.

Temos que aceitar os limites dos seres humanos que nos cercam, reconhecendo as diferenças e vontades de cada um, para uma vivência sadia e até de aprendizado constante.

E se não nos servir o exemplo do próximo, sigamos nossa vontade, arcando sempre com as implicações de nossos atos – que podem ser boas ou más.

Podemos tentar escolher.

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Publicado em julho 6, 2014, em Inteligência Social e marcado como , , , . Adicione o link aos favoritos. 2 Comentários.

  1. De acordo com Santo Agostinho, em ” De libero arbitrium” , a possibilidade de fazer o mal é inseparável do livre arbítrio, mas o poder de não fazê-lo é marca da liberdade.

  2. O livre arbítrio deve ser o dom humano mais odiado pelos políticos…..bjs e boa semana!

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