Diferenças
Publicado por amandadelboni
Muito complicado o assunto, mas para mim, especialmente, as diferenças têm sido motivo de tentar progredir, de aprofundamento em assuntos que não conheço inteiramente, conhecimento com pessoas diferentes de mim em todos os aspectos e o aprendizado que isso me traz.
Infelizmente existem pessoas que, ao invés de aprenderem com as diferentes maneiras de ser de seu próximo, criticam sempre, ao invés de tentarem retirar lições, tanto de aprendizado, quanto de costumes, hábitos e culturas.
Como é fantástico ouvir as pessoas e como podemos aprender sempre.
Claro que para isso temos que praticar a humildade e nos lembrarmos de que não somos absolutos e sempre podemos mudar nossa maneira de pensar, principalmente, em muitos casos, de agir, mediante o seguimento de nossa vida.
Vida que, na prática, nos traz surpresas inimagináveis.
Programamos algo, que na verdade, pode se efetuar completamente diferente do planejado, e ai, sim, temos que nos adaptar a essas diferenças alheias à nossa vontade.
Consideremos aqui as diferenças de culturas, de raças e, também, de costumes ligados às diversas etnias.
Vemos muito preconceito a esse respeito, coisa que abomino inteiramente.
Para mim, o que funciona é o caráter das pessoas e não a cor de sua pele, ou a raça à qual pertençam.
E provo isso, pois convivo extremamente bem com todos os tipos de raças e nacionalidades e nunca questionei, nem mesmo intimamente, o fato de que essas diferenças tivessem a mínima chance de interferir quem seriam ou não meus amigos e amigas.
Esse conceito de igualdade veio desde minha infância.
Meus pais educaram a mim e ao meu irmão dessa forma, dentro do conceito de igualdade entre os povos, sendo que a única distinção seria o padrão de honestidade, de dignidade perante a vida e ao próximo.
O convívio sempre foi incentivado baseado nesse princípio.
Fomos ensinados a ver a estrutura íntima das pessoas, seus padrões de moral, de civilidade, de lisura comercial e características congêneres, enfim, avaliarmos as pessoas como um todo.
Importante não nos deixarmos impressionar pela aparência, sinais de riqueza, sem o conteúdo humano, para que tenhamos sempre a chance de aprender com as próprias diferenças que possam existir.
O mesmo fato pode ter interpretações diversas, conforme as etnias onde ocorram, e um exemplo extremo seria até mesmo a aceitação da morte, que como todos sabemos, é inexorável, mas dificílimo de aceitarmos com tranquilidade na nossa cultura.
Já vemos povos que encaram de maneira completamente diversa vários fatos corriqueiros e, quando viajamos e nos defrontamos com diferentes culturas, temos duas opções: aprendemos com elas ou as criticamos pura e simplesmente.
Eu prefiro aprender!
Respeitar e aprender com as diferenças sempre é um lema que devemos adotar.
Afinal de contas, são elas o “tempero” da convivência.
Abraços, bom domingo, com agradáveis diferenças 🙂
Amanda Delboni
Publicado em abril 6, 2014, em Inteligência Social e marcado como Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso. Adicione o link aos favoritos. 7 Comentários.
Grande sabedoria.
Entender as diferenças e achar uma linguagem de comunicação e entendimento faz parte do aprendizado da vida.
Beijos
Elzi
sabia, como sempre ! Bjos
Tenho tido o privilégio de ver Amanda Delboni orquestrar em sua casa, pessoas profundamente diferentes, tal qual hábil maestrina. Proporciona-nos assim,a chance de nos livrarmos de nossos prosaicismos e de nos sofisticarmos enfim…
Adorei seu texto. No meu trabalho de final de curso escrevo sobre as diferenças. Quando duas pessoas se casam existem diferenças e também nos adequamos e aceitamos as diferenças, para criação de uma nova forma de pensar. Bjs e boa semana Anete
Estou de acordo, gostei muito de sua apreciação
Também fui criada assim e estou criando meu filho na mesma linha. Infelizmente, ainda se vê o preconceito diante dessas diferenças. ótimo tema. como sempre.
A plena aceitação das diferenças se inicia no lar. Na compreensão de que, cada ser humano é diferente do outro, independente dos laços sanguíneos ou similaridades culturais. E o bom exemplo é dado pelos próprios pais, que embora diferentes um do outro, aceitam-se incondicionalmente. Beijos querida, e uma ótima semana..