Incompatibilidade
Publicado por amandadelboni
Incompatibilidade: palavra que pode ser extremamente importante e até mesmo vital.
Quando se trata, por exemplo, de incompatibilidade de substâncias como medicamentos, podemos ter reações imprevisíveis, que podem nos custar problemas gravíssimos de saúde.
Cuidados até excessivos com medicamentos a serem ingeridos nunca serão demais, pois um descuido pode ser muito perigoso.
Por isso, recomenda-se nunca se fazer uso da automedicação para se evitar esse tipo de consequências, às vezes irreparáveis.
Também no campo da saúde, encontramos incompatibilidade entre pessoas que necessitam de transplantes de órgãos ou doação de sangue, e cujos testes de compatibilidade são vitais.
Já outro tipo de incompatibilidade – não tão vital mas também muito importante – é em relação ao temperamento de pessoas que convivem. Seja de que natureza for a ligação, de uma forma ou de outra, se elas têm temperamentos incompatíveis, a convivência se torna difícil – pela própria maneira diferente de encarar a vida e os princípios.
E já conheci pessoas que se sentiram incompatíveis até mesmo com a própria profissão que não escolheram, e sim que foi escolhida pelos seus pais.
Conhecemos pessoas que nunca atingiram o sucesso esperado, justamente por não terem optado por uma atividade que representaria seu objetivo de vida. Fato é, acabaram numa profissão que não era a escolhida, e fracassaram.
E isso gera frustração e, muitas vezes, um outro tipo ainda pior de incompatibilidade.
Por exemplo, talvez para darem uma satisfação à sociedade, algumas pessoas convivem em ambientes que jamais as encantariam, mas que julgam necessário para não destoar do círculo ao qual pertencem.
Tem gente, por exemplo, que não tem a menor vocação para golfe ou outro esporte, e acaba fazendo parte de um grupo para se sentir mais aceito e pertencer a uma determinada equipe.
Claro que alguns se identificam a tal ponto que aquela atividade pode até mesmo se tornar um prazer.
Mas se não houver essa integração, a incompatibilidade custa caro, não só no sentido financeiro, mas na frustração que sentem ao constatarem que nada os satisfez ou que nada lhes acrescentou.
O que fazemos simplesmente por obrigação nos frustra, nos aborrece e não temos nenhum prazer, exatamente pela atividade ser incompatível com nossa maneira de viver e de pensar.
No sentido mais leve da palavra, vemos pessoas, por exemplo, que se vestem de maneira incompatível com o ambiente que frequentam, como se ignorassem as mínimas regras de elegância e adequação.
O bom gosto tem que se adequar exatamente a cada situação e a cada ambiente em que estamos para evitarmos o ridículo, que às vezes nos custa uma amizade, se ela for tênue e se calcar somente na aparência. É triste, mas é assim.
Por isso, tento sempre buscar pessoas compatíveis para conviver, e isso independe da condição social e financeira.
Mas é importante lembrar que a primeira impressão, às vezes, pode iludir – criando uma expectativa de compatibilidade ou incompatibilidade.
Só o tempo pode mostrar ou não a possibilidade de uma convivência agradável.
Espero e tento, sinceramente, ser compatível com vocês, queridos leitores 🙂
Abraços e bom domingo,
Amanda
Publicado em junho 23, 2013, em Inteligência Social e marcado como Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso. Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.
Já estava sentindo falta do seu blog Amanda querida.
Gostei muito da forma como abordou o tema incompatibilidade
Beijo
Tereza .
Ainda bem que somos compatíveis Amanda, mas é sempre bom lembrar que a sombra máxima pode vir da luz que se inicia mínima. Beijo
Lidia
Importante a observação sobre a primeira impressão, que pode mudar tanto depois.
.” Esse instante no qual, pela primeira vez me entrou pela retina , tua silhueta penetrante e fina, como um punhal . ” (Guilherme de Almeida )