Isenção de ânimos
Publicado por amandadelboni
Em muitas ocasiões não é fácil conseguirmos agir com isenção de ânimos.
Mas devemos tentar sempre manter a imparcialidade em todo e qualquer tipo de julgamento, críticas e juízos que fazemos de outras pessoas com quem convivemos, ou que somente conheçamos superficialmente.
Podemos nos influenciar por opiniões que formamos a respeito do que ou quem quer que seja, relacionamentos ou conceitos que nós mesmos criamos, às vezes até sem fundamento.
Mas eu evito me deixar influenciar por idéias pré-estabelecidas ou propostas por outras pessoas de forma leviana.
Amigos verdadeiros, normalmente, não nos propõem pensarmos algo depreciativo em relação a outros amigos em comum.
Então, sempre que possível, tentemos julgar com isenção de ânimos, isto é, sem nos deixarmos influenciar por outros, que nem sempre o fazem. Ou mesmo até por circunstâncias que poderiam parecer verdadeiras à primeira vista.
Acho muito importante formarmos nossas próprias opiniões de pessoas e conceitos, seja em que âmbito for: social, profissional ou pessoal.
Afinal, nossas “verdades” vem de fatos comprovados por nós anteriormente, e que em geral, aprovamos de acordo com nossos princípios ou técnicas aprendidas durante nossa experiência de qualquer natureza.
Mas importante lembrar também que nossos sentidos podem nos iludir.
Não podemos esquecer que as aparências enganam, como diz o ditado, e por isso temos que tentar ver acontecimentos e pessoas de acordo com nosso ângulo de visão, seja físico ou mesmo mental e espiritual.
Cada um de nós deverá ter sua própria maneira de pensar a respeito de qualquer conceito e temos que cultivar essa característica, para tentarmos não incorrer em erros de julgamento, o que pode nos acarretar consequências muitas vezes inevitáveis.
Claro que não devemos ser inflexíveis, e, como sempre cito, um pouco de humildade de ouvirmos quem tem mais experiência do que nós não nos fará mal algum.
Mas temos que tentar ouvir sempre com a isenção de ânimos, pois alguém, por exemplo, que fala mal de outra pessoa, pode ter uma queixa pessoal que talvez não mereça ser generalizada.
Ouvirmos e registrarmos até para nos prevenirmos de algo é normal, mas se não tivermos nossa própria opinião ficará cada vez mais difícil a convivência com o nosso próximo.
Partimos, claro, do princípio de que cada um de nós tem suas razões quando nos queixamos de algo que não saiu de acordo com nossos desígnios, mas nem por isso todos que nos rodeiam tiveram os mesmos resultados nos objetivos a que se propuseram ou a mesma experiência.
Por isso, importante que tenhamos nossa própria opinião a respeito de cada um e de cada projeto, ou a confecção de uma obra.
Portanto, se uma opinião vem contrária à nossa, aceitemos com isenção de ânimos, sejamos racionais nas nossas decisões para não corrermos o risco de nos acharmos infalíveis.
Abraços e bom domingo 🙂
Amanda
Publicado em setembro 7, 2014, em Inteligência Social e marcado como Amanda Delboni, Inteligência Emocional, Inteligência Social, Relacionamentos, Sucesso. Adicione o link aos favoritos. 6 Comentários.
Parabéns Amanda, muito sucesso , blog excelente! Um grande e forte abraço
Parabéns Amanda, desejo muito sucesso, blog excelente! Um grande e forte abraço!
Amanda querida , seus textos sempre nos levam a uma reflexão
Quem somos nós para fazer juízo de valor sobre alguém ?.
Boa semana , ainda estamos na terça , beijo
Tereza 😉
Ouvidos atentos e sem julgamentos,nossas emoções é que nos traem…. Adoro ler tudo o que vc nos presenteia,são meus momentos de grande reflexão!!! Obrigada querida!!!!
“Afirmar a verdade, afastar-se da opinião”-Heraclito
Mais oportuno impossível, minha culta amiga Amanda, nesta época de opiniões de massa…
Querida, no final do artigo você falou algo de suma importância: ser racional, pois quando as emoções interferem em nossos julgamentos, quase sempre erramos. Bjs e boa semana.