Arquivo diário: novembro 10, 2013

Não se desespere!

Outro dia num determinado evento, alguém perdeu a paciência por algo completamente sem importância, a nosso ver.

Claro que não podemos nos arvorar em juízes, pois cada um de nós tem o seu nível de paciência e a necessidade de resolver imediatamente uma determinada situação.

Mas, uma amiga também presente ao incidente, disse a essa outra amiga impaciente:

“Não se desespere”.

A amiga parou um segundo e se mostrou, de início, surpreendida.  Mas, em seguida, parecendo raciocinar rapidamente, mudou a expressão facial para uma espécie de alivio, e respondeu, mais calma, que a outra tinha razão.

Tudo se resolveu rapidamente e o mal entendido passou imediatamente, o que não teria ocorrido no ambiente desagradável anteriormente estabelecido.

Digamos que nem sempre é fácil conseguirmos manter a calma necessária para  a resolução adequada em certas situações, mas aí entra, como sempre tento fazer, o raciocínio para que se possa evitar um mal estar, na maioria das vezes totalmente desnecessário.

E, mesmo porque, como dizia  minha saudosa mamy, quem grita sempre acaba perdendo a razão, em todos os sentidos.

Evidentemente que existem situações em que temos a tendência de nos desesperarmos e com razão, uma delas é a constatação de uma doença grave, com a qual não temos condições de lutar.

Mas, na verdade, se pensarmos bem, fora doença e grandes perdas, quase nada do que participamos, é motivo de desespero.  Ao contrário, enquanto nos desesperamos,  perdemos o tempo e a oportunidade de tomar as medidas certas para as devidas resoluções.

Se estamos atrasados, por exemplo, para chegarmos em algum lugar, a solução foi perdida quando não nos organizamos para chegarmos mais cedo, portanto, no meio do caminho, nosso desespero não abrirá o fluxo só porque queremos que isso aconteça.

Solução: sempre se prevenir pensando no horário para atingirmos nosso objetivo.  E se isso não ocorreu, não adianta ficar nervoso depois.

Muitas vezes, nos livramos de situações que pensamos termos sido vítimas, quando, de fato, fomos beneficiados por circunstâncias que desconhecíamos anteriormente.

Não se trata de conformismo, mas muitas vezes nos atrasamos por qualquer motivo e, ao invés de lamentarmos o tempo todo, se pensarmos bem, quem nos garante que aquele atraso tenha sido benéfico e nos livrado de algum acidente ou algo pior?

Claro, isso não nos dá o direito de relaxamento de horário, mas é um exemplo simples para não nos desesperarmos por coisas irrelevantes que se apresentam seguidamente em nossas vidas.

Quando nos desesperamos, ficamos sem condições de raciocínio para a solução ideal de uma situação que exige equilíbrio.

O desespero provoca um estado de angústia e de impaciência que nos impede até mesmo de pensar positivamente.

Por isso, tentemos evitar esse estado de aflição que só pode sabotar nosso raciocínio, nos levando a soluções inadequadas que, muitas vezes, trazem consequências  desastrosas.

Não podemos, nem devemos cultivar a desesperança, pois apesar da vida nos reservar surpresas nem sempre agradáveis, nos chegam também, por outro lado, acontecimentos que nos surpreendem para nossa alegria e felicidade.

E sua amizade e consideração constituem um dos motivos de minha sempre esperançosa alegria!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda