Nossa realização

Tenho uma amiga que sempre cita o dito, “A felicidade é o que sentimos a partir de nós e apesar dos outros”.

Achei interessante, pois isso quer dizer que temos que nos sentir felizes por nós mesmos, pelo que possuímos, pelo que realizamos, e principalmente pelas pessoas que fazem parte integrante de nossas vidas, como nossos pais, nossos filhos, enfim, quem nos rodeia.

E temos que ter consciência de que a felicidade que sentimos deverá vir de dentro de nós, de tudo o que conseguimos construir e conquistar, através de nosso trabalho e de nossa convivência com os nossos próximos.

Não devemos nos sentir atrelados ou dependentes de outras pessoas para nos sentirmos felizes, e para que isso aconteça devemos sempre nos esforçarmos afim de podermos nos realizar em nossa vida de maneira geral, nos resultados que programarmos dentro de nossa capacidade de realização.

Se colocarmos na responsabilidade de outros a nossa satisfação e felicidade, estaremos nos isentando de nosso espírito de luta e de nossa responsabilidade no sentido de nos realizarmos de acordo com nossa capacidade de superarmos as dificuldades que surgem no decorrer de alguma mudança de atitudes em ocasiões difíceis.

Temos que cultivar o estado de realização e felicidade íntima, até mesmo de acordo com nossa capacidade de execução daquilo a que nos propomos e que esperamos como resultados que nos façam felizes.

Nos sentimos felizes em diversas ocasiões, por causas diversas, desde a realização de um sonho, um desejo atendido seja em que âmbito for, e até mesmo sem um motivo específico, apenas uma realização.

Até mesmo uma noticia agradável vinda de alguém de nossa convivência ou de algum amigo que não víamos há tempo e que nos chega de surpresa, pode nos trazer momentos de alegria e felicidade.

A harmonia entre as pessoas com quem convivemos pode ser também um motivo sério de grande sensação de bem estar no ambiente em que vivemos.

Não temos que exigir demais da vida e das pessoas, para que uma ou outra decepção não nos torne desiludidos por não alcançarmos aqueles resultados com os quais tenhamos sonhado.

Podemos, inclusive, nos sentirmos felizes até mesmo sem motivo aparente, se conseguirmos valorizar pequenas manifestações que sentimos e temos, como a saúde, realizações em nossa profissão, que devemos ver como uma conquista, e não acontecimentos normais na vida de todos nós.

Tudo o que conseguimos se constitui num prêmio que devemos reconhecer, e não encararmos como se fosse tudo normal, mas sim como uma graça e o resultado de determinada luta empreendida por nós de alguma forma.

E, nos lembremos sempre, de que se somos capazes de sonhar, somos capazes de realizar.

Tudo o que nosso cérebro idealiza, nossa inteligência poderá lutar para que ocorra o resultado positivo dentro, claro, de possibilidades ideais, sem exageros que, na verdade, podem nos levar a um desenlace negativo.

Portanto, façamos nossos desejos de acordo com a nossa capacidade, e é importante, para isso, que desenvolvamos nosso senso de auto análise.

Mas, sempre, de acordo com as nossas idéias, sem nos deixarmos influenciar somente pela opinião alheia.

Ela é importante, mas não imperativa!

Abraços e bom domingo 🙂

Amanda

Publicado em novembro 22, 2015, em Inteligência Social e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 1 comentário.

  1. Como grande pensadora que é , hoje Amanda se aventurou por densos caminhos , tal como Spinoza , São Tomás de Aquino, Nietzche , Kant, Sartre e outros…. Buscar este nosso íntimo refúgio , aceitar nossa essencia imperfeita, compreender que a estrada é mais importante que o destino…

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